domingo, 31 de março de 2019

Eu e a saga do pé...

Olá,

Lembram-se das dores que tinha no pé e a saga toda em torno do que tinha? E que supostamente estava resolvido, tal como falei neste post?

Não...!


À cerca de 3 semanas, a dor no pé voltou. Lá fui eu à fisioterapia, que me disse que o ideal era repetir a ressonância magnética, pois a outra não lhe parecia muito bem feita. Disse que a injeção de cortisona tira as dores, mas que os seus efeitos podiam ir até 2-3anos... durou ano e meio.


E pronto, lá fui eu, de volta ao ortopedista... E ele lá me mandou fazer a ressonância novamente. Como é óbvio, não fui ao mesmo sítio fazer... 4 dias, e saíu o resultado.. e...



.. Ora, estiramento de ligamentos, lesão do deltóide com derrame, tendinose e um esporão no calcanhar! Basicamente, tenho o pé esquerdo todo f#*$#!!

E a outra ressonância tinha um pé perfeito, enquanto a ecografia acusava uma "major" inflamação... Não sei que diga, mas fiquei chateada.....


Voltei ao ortopedista para saber o veredicto! Parece que o que eu tenho é nada mais nada menos que uma entorse (apesar de nunca a ter notado que a fiz) e que levou também a uma tendinose por ter forçado demasiado o pé. Bah!!

Agora, o que se segue? Repouso (not in my work, folks!), fisioterapia, tomar suplemento para fortalecer as cartilagens e.... infiltrações de ácido hialurónico.


E pronto, que os tratamentos comecem e resolvam esta porcaria de vez!!!!!
Wish me luck!

By Lum
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quarta-feira, 27 de março de 2019

O Mosteiro da Batalha

Olá,

Quando visitei Leiria, fiz uma paragem para voltar a visitar o Mosteiro da Batalha (sim, já o tinha visitado várias vezes, mas só fiz a visita paga dentro quando era muito pequena e já não me recordava).


Mosteiro da Batalha


A História

O Mosteiro da Batalha, ou Mosteiro de Santa Maria da Vitória, situa-se na vila de Batalha. Foi mandado construir por D. João I em agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. A sua construção prolongou-se por mais de 150 anos. Foi doado por D. João I à ordem de São Domingos, pelo que em 1388 já lá viviam os primeiros frades dominicanos. 

Mosteiro da Batalha - Capelas Imperfeitas

D. Filipa de Lencastre, esposa de D. João I e rainha de Portugal, envolveu-se bastante nos projectos de construção. Foi aqui que D. João I e D. Filipa, os primeiros reis da nova dinastia, a de Avis, decidiram fundar o seu próprio panteão, dando uma nova dimensão ao mosteiro. 

Panteão da dinastia de Avis - na 1ª foto os túmulos de D. João I e D. Filipa de Lencastre; na 2ª e 3ª fotos estão os túmulos dos seus filhos, com excepção de D. Isabel de Borgonha, e dos retantes reis da dinastia de Avis; na 4º foto o túmulo do Soldado Desconhecido.

Todos os reis portugueses até D. João III, com excepção de D. João II, fizeram várias obras no mosteiro, concluíram o sistema hidráulico do Panteão e encerraram os vãos com vitrais. Durante o reinado de D. Afonso V, fez-se a primeira ampliação do convento, com a construção de um claustro de dois andares, em que o piso térreo albergava dependências destinadas ao armazenamento de provisões e o piso superior destinava-se à cela dos frades.

Mosteiro da Batalha - Claustro Real

A partir do ano de 1551, o mosteiro sofreu uma profunda alteração, devido à reforma da Igreja Católica e ao aumento dos estudos teológicos, pelo que foi construído mais dois novos claustros. Os frades passaram a estar em clausura rigorosa. No entanto, os claustro quinhentistas e os seus anexos foram demolidos durante as obras de restauro no século XIX.

Mosteiro da Batalha - Claustro

A história do mosteiro torna-se menos conhecida desde do século XVI até 1834, data em que foi extinto o convento.
Após a extinção, os edifícios ficaram na posse do estado e foram posteriormente vendidos a um particular. Em 1840, o mosteiro voltou a receber atenção do Governo, muito por causa do rei consorte D. Fernando II, que conferiu um orçamento anual para restauro.

Mosteiro da Batalha - Capelas Imperfeitas e Capela do Fundador

O interesse do rei D. Carlos I levou a que os túmulos de D. Afonso V, D. João II e do príncipe D. Afonso fossem renovados. No entanto, a função memorial do mosteiro foi ampliada, pois foi escolhido para receber, a partir de 1921, a homenagem a todos os portugueses que perderam a vida na I Grande Guerra Mundial - o túmulo do Soldado Desconhecido.

Mosteiro da Batalha - Espaço destinado à loja e a um pequeno museu sobre o exército militar Português

Pontos de interesse no Mosteiro 

O Mosteiro é de facto um edifício imponente, tendo vários pontos que merece uma atenção especial. Alguns dos pontos já se encontram nas fotos acima, no entanto, fica aqui em mais pormenor.
  • Capela do Fundador ou Panteão de Avis - No Mosteiro da Batalha estão sepultados D. João I, D. Filipa de Lencastre, o infante D. Henrique, o infante D. João, D. Isabel, D. Fernando, D. Afonso V, D. João I e D. Duarte .
Capela do Fundador
  • Igreja da Santa Maria da Vitória - Nave Central 
Nave Central da Igreja da Santa Maria da Vitória
  • Casa do Capítulo - Onde se encontra o Túmulo do Soldado Desconhecido. As Abóbadas e a porta são bem trabalhadas, chegando a ser inacreditáveis. 
Casa do Capítulo

  • Claustro Real
Claustro Real

  • Vitrais - Os Vitrais são magníficos, o da foto é o mais simples
Vitral
  • Capelas Imperfeitas
Capelas Imperfeitas

Video filmado por Lum&Nightmare


Horários das Visitas

Os mosteiro pode ser visitado:
  • 16 de Outubro a 31 de Março - Das 09h00 às 18h00 (última entrada 17h30)
  • 1 de Abril a 15 de Outubro - Das 09h00 às 18h30 (última entrada 18h00)

O Mosteiro encontra-me encerrado: 1º de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.

Existem 2 modalidades de bilhetes: o bilhete individual com o preço de 6€ e o bilhete conjunto Rota do Património (Alcobaça, Batalha, Convento de Cristo): 15 €.

Existem depois bilhetes especiais para pessoas com mais de 65 anos, para quem tem cartão jovem ou é estudante e o bilhete família.

Mosteiro da Batalha - Detalhes da sua arquitectura

Pode ainda aproveitar para visitar o Planalto de São Mamede, as Grutas da Moeda em São Mamede, a Ponte da Boutaca, Pia de Urso, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e o Museu Etnográfico Casa da Madalena.

Como Chegar

Do Porto - Pela A1, sair na saída Fátima/Batalha;  ou IC2 e sair na Saída Batalha

De Lisboa - A1 em direcção a Norte, saída em direção a Fátima/ Batalha; ou A8 saída Leiria; ou IC2 e sair na saída Batalha.


 By Lum
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sexta-feira, 22 de março de 2019

D. Sancho I, O Herdeiro do Reino, de Maria Antonieta Costa

"Nos primeiros tempos como reino independente, Portugal precisa de afastar os inimigos, formar alianças, povoar a terra. Só um rei com qualidades excecionais o poderia fazer. Intrépido, arguto, inabalável, amante de artes e com um extraordinário talento para governar, D. Sancho é o herdeiro perfeito para dar continuidade à bravura do fundador.
Quem foi na verdade D. Sancho I? O que recebeu de herança do pai, D. Afonso Henriques? Como defendeu e governou o seu reinado? Que força têm os poderes visionários de uma mulher na personalidade de um rei? Treinado para a conquista e defesa da terra, como controlou o monarca o território do amor?"

Este foi um daqueles livros que me senti um pouco "enganada" com o seu título e com a descrição dele. É que o livro leva-nos a crer que se centra em D. Sancho I, mas a verdade é que não passa de uma personagem meramente secundária. Este livro é pura e simplesmente sobre a sua amante, Maria Pais da Ribeira! Não estou com isto a dizer que o livro é mau, porque não o é. O livro é bom, um romance que gostei muito de ler. 
Maria Pais da Ribeira, que sem se dar conta, levou a que todos pensassem que ela era pitonisa, tendo sido levada para a corte por causa disso mesmo. E foi aí que conheceu o rei D. Sancho e se apaixonaram. A partir daqui, o livro leva-nos para o seu universo. 
A autora inventou algumas personagens, sendo uma dela o irmão gémeo de D. Sancho. Entendo a ideia da autora explorar esta vertente, no entanto deixa de ser fiel à história real. Apesar disto, a autora guiou os factos e interligou tudo com a ficção. É interessante a forma como a autora faz isso.
O livro não responde às perguntas do prefácio, como "quem foi na verdade D. Sancho I" ou "como defendeu e governou o seu reinado". Como digo, o livro segue a vida de Maria Pais da Ribeira, até à sua morte. 

Apesar do título do livro ter-me induzido em erro, gostei de o ler! Um romance histórico diferente!

By Lum

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domingo, 17 de março de 2019

Alergias - a descoberta

Olá,

Como sabem, em Novembro do ano passado fiquei doente com papeira, mas o médico que inicialmente fui, pensou que se tratava de uma amigdalite e pôs-me a antibiótico. Claro que me questionou se eu era alérgica a algum composto, pelo que respondi que não. Quando era criança, tive várias crises de amigdalite, tomei muito antibiótico e algumas injecções de penicilina. Nunca fiz alergia a nada.

No entanto, parei de tomar o antibiótico quando o médico da empresa onde trabalho me disse que tinha papeira e que aquilo não estava a fazer rigorosamente nada. Passadas 24 horas, começou a aparecer a urticária, passado umas horas tinha o corpo todo cheio de pintinhas (quando digo todo, é mesmo todo... rosto, pés, mãos, couro cabeludo, tudo). A médica disse que seria alergia ao antibiótico (ver post aqui).
Em nenhum post que fiz à data, mostrei como fiquei. Pensei se haveria de postar foto ou não, mas decidi fazê-lo. A foto é do meu braço e dá para ter a ideia de como estive. Todo o meu corpo estava igual ao meu braço.


A alergia foi o piorio! 
A comichão era tanta.... não consegui dormir ou descansar! O quente fazia-me aflição, mas estava frio e também não queria estar gelada. Foi muito mau! Ao fim de mais de uma semana, as manchas desapareceram, mas a alergia não foi embora com elas. A comichão continuou, a minha pele começou a esfolar e a escamar (incluindo rosto e couro cabeludo). Tinha que literalmente me empastar de hidratante, parecendo que andava cheia de óleo (ver post aqui).


Imunoalergologia 
- O processo
Em Dezembro, consultei uma imonualergologista para conseguir perceber a que composto do antibiótico fiz alergia. 
Primeiro, comecei por contar tudo, com datas e horas exactas, mostrei fotos, etc. Foi tudo anotado, para que pudesse ser traçado o historial.
Com isto feito, a médica mandou fazer análises ao sangue para perceber se dava positivo para alergia a 3 compostos: Penicilina, Amoxicilina e Ácido Clavulânico. Este era o ponto de partida.

Em cerca de uma semana, recebi os resultados e enviei-os à doutora. Os resultados tinham sido inconclusivos. Assim, teríamos que ir para a próxima etapa que seria fazer os testes cutâneos.

E assim foi... No dia de Carnaval fui fazer os testes cutâneos. 

- Os Testes Cutâneos
Devo dizer que este processo foi extremamente doloroso.
Mais uma vez, foram testados os 3 componentes. E como foi?
Primeiro levei duas picaditas, que eram o controlo positivo e negativo. Levei também uma picadita de cada um dos componentes. Esta parte foi a única que não foi dolorosa. Após 30 minutos, começou o pior. Fui injetada, entre a pele, com uma forma diluída de cada um deles nos braços. Foi muito doloroso! Quem já tomou injecções de penicilina sabe do que falo.
Após cerca de 40-45 minutos, foi efectuada injecção de cada um deles, mas desta vez um pouco mais concentrada. Após mais 40-45 minutos, fiz as últimas 3 injecções cutâneas e estas foram as mais dolorosas. No fim, fiquei assim.


Esperei mais cerca de 30 minutos para ver se fazia alergia, e nada. Não fiz alergia nenhuma.

A Confirmação da Alergia
Assim, vim para casa, mas a médica disse para eu estar vigilante e atenta a alguma alteração durante os próximos dias. Mas não foi preciso esperar muito tempo. Passadas umas horas, no mesmo dia à noite, duas das picadas da amoxicilina começaram a ficar avermelhadas e a dar alguma comichão.


No dia seguinte, todas as picadas estavam avermelhadas e a dar bastante comichão. Contactei a médica, que me disse para esperar pelo dia seguinte e ver como estavam as picadas. Continuavam super vermelhas.


 

Ao fim de 48 horas, a médica confirmou a alergia tardia à amoxicilina. Não a poderei tomar mais, e por isso terei que indicar esta alergia sempre que for ao médico.

O processo foi doloroso, mas tirou todas as dúvidas. Assim, não terei que passar por uma alergia horrível como a que tive. 

Espero que com este testemunho possa ajudar outras pessoas que passem por algo idêntico!

By Lum






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segunda-feira, 11 de março de 2019

quarta-feira, 6 de março de 2019

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A Star is Born - Nasce uma Estrela




Desde que este filme saiu que só ouvia falar dele. Até o meu pai, que não costuma achar piada a este género de filmes, fartava-se de dizer para eu o ver, que era espectacular. Confesso também que tinha curiosidade em ver como é que a Lady Gaga se tinha saído como actriz. Portanto, fui vê-lo...

E o que achei...?
Eu gostei bastante de filme, apesar de ser um daqueles filmes de romance muito clichés: a empregada que sabe cantar e na qual o cantor famoso se apaixona por ela depois de a ouvir. Isto resume uma parte do filme.
No entanto, no decorrer do filme, a história fica mais interessante e teve um final que não estava à espera.

Acho que a Lady Gaga teve uma estreia em grande como actriz. Tem realmente talento! Apesar da música dela não fazer muito o meu género, tenho que dizer: a mulher é talentosa, excelente actriz e óptima cantora! Ela tem um vozeirão! Outro aparte, nada a ver, ela sem a maquilhagem e excentricidade que habitualmente tem, é uma mulher bonita. Mas entendo a excentricidade, é a imagem de marca dela. Os meus aplausos também para o Bradley Cooper, que mostrou que sabe cantar. Surpreendeu-me muito pela positiva!

Uma das coisas que gosto neste filme (por incrível que pareça) é a banda sonora. Não tanto as musicas que ela canta quando no filme grava um álbum a solo, mas as restantes... acho-as bonitas, ficam no ouvido e tem conteúdo. Um aplauso para a última música, que é muito bonita.

Resumindo e concluindo: é o típico filme cliché, mas que vale muito a pena ver!
Deixo-vos com duas das minhas músicas preferidas do filme:









By Lum
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sábado, 2 de março de 2019

A minha história com Bob, de James Bowen


"Quando James Bowen encontra um gato alaranjado no prédio onde vive, não faz ideia do quanto a sua vida irá mudar. Lutando por sobreviver como músico de rua na cidade de Londres, a última coisa de que precisa é um animal de estimação. No entanto, incapaz de resistir ao animal doente, acolhe-o em sua casa. Quando Bob recupera a saúde, James deixa-o à porta do prédio, imaginando que nunca mais o voltará a ver. Todavia, Bob tinha outros planos. Dentro de pouco tempo, os dois tornam-se inseparáveis e as muitas aventuras que irão viver transformarão para sempre as suas vidas, curando lentamente as cicatrizes do passado atribulado de ambos. 

Esta é a história de uma amizade improvável e de como um gato vadio irá ajudar um homem a recuperar a sua autoestima e dar-lhe uma nova esperança quando o resto do mundo lhe parecia ter fechado as portas."

Este é um daqueles livros que lemos com uma facilidade... puuufff! É uma história tão cativante! Então para quem gosta de animais nem se fala... 
Tudo começa quando James, um toxicodependente em recuperação, encontra Bob, uma gato alaranjado. A partir daqui, inicia-se uma história de companheirismo espectacular. Bob dá uma nova alegria e força à vida de James. Tanto, que este começa a endireitar a sua vida até deixar definitivamente a droga. Durante todo este processo, acontecem tantas peripécias... A sério, vale a pena ler. Um livro que nos transmite uma mensagem bonita e nos mostra o quanto os animais podem ajudar-nos.

Este livro deu origem a um filme, em que Bob é protagonista: "A Street Cat Named Bob", assim se chama.
Existem algumas diferenças do filme para o livro, mas a mensagem e a essência da história estão lá. Nomeadamente, existe alguma diferença relativamente às personagens. O início do filme, em que James aparece ainda como sem abrigo, a consumir droga até este conseguir uma casa, não aparece no início do livro. Isto vem durante o livro, quando James recorda algumas das situações por que passou quando estava viciado. Aliás, durante o livro ficamos com uma ideia de como foi toda a sua história de vida. Obviamente, o filme não podia ter isto tudo. Mas lá está, a essência e todos os acontecimentos estão lá. O início do filme tinha que ser dessa forma, para que pudéssemos entender toda a história.

Deixo-vos com o trailer do filme:


Aconselho a ver o filme e aconselho vivamente a leitura deste livro! Uma lição de vida!

By Lum
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