Mais uma passeio que dei antes do Covid, e que valeu mesmo a pena: Tordesilhas.
Tordesilhas é uma cidade na província de Valladolid, na comunidade autónoma de Castela e Leão. É conhecida por ter sido o local onde foi assinado entre o reino de Portugal e o recém-formado reino de Espanha, o famoso Tratado de Tordesilhas que estabelecia a divisão das terras descobertas no futuro por ambos os reinos. Também é conhecida por ter sido aqui que a rainha Joana, a Louca esteve encarcerada.
Pintura de rua alusiva ao Tratado de Tordesilhas
O que visitar
- Real Monasterio de Santa Clara
Devo dizer que adorei visitar o mosteiro onde Joana, a Louca viveu enclausurada. Tivemos que esperar meia horita, porque as visitas são guiadas e estavam a finalizar uma. Estas visitas guiadas são feitas em Espanhol e Inglês. Mas adorei!
Exterior do Mosteiro de Santa Clara
Este mosteiro é composto por um complexo de dependências em que se encontram a ala das monjas clarissas e as estâncias do antigo palácio, além das casas de banho árabes. O Palácio tem origem mudéjar, mandado construir pelo rei Afonso XI em 1340, em comemoração da Batalha do Salado.
Exterior do Mosteiro de Santa Clara
Serviu de residência a Leonor de Gusmão, favorita de Afonso XI. Posteriormente, o seu filho, Pedro I, alojou a sua favorita María de Padilla e mais tarde, cedeu-o à sua filha Beatriz, no ano de 1363, para que o convertesse num convento.
Interior do Mosteiro - zona dos arcos árabes
Para a construção vieram artistas de Toledo, dando como resultado um palácio com amplas entrâncias em torno de um pátio.
Em 1363, o palácio adaptou-se às necessidades do mosteiro, alterando a sua estrutura.
Infelizmente não nos é permitido tirar fotografias, uma vez que ainda vivem monjas clarissas em total isolamento. Durante a visita vimos várias salas, inclusive o refeitório das monjas e a Capela dos Saldanha. Visitamos o local onde esteve depositado o corpo de Filipe I, o Belo, marido de Joana, a Louca, antes de ser transladado para Granada. Situado fora do mosteiro, pudemos visitar os Banhos Árabes.
- Museo del Tratado de Tordesillas
Museu do Tratado de Tordesilhas
Infelizmente, apesar de entrada gratuita, não conseguimos visitar o Museu, por causa daqueles horários de caca espanhóis.
No entanto, neste momento é possível fazer uma visita online, uma vez que se encontra encerrado em tempos de covid.
Fica localizado nas casas do tratado, um dos edifícios nobres do século XV de Tordesilhas. Foi o lugar escolhido pelos representantes de Castela e Portugal para realizar as negociações do Tratado.
Edifício do Museu do Tratado de Tordesilhas
O museu tem três espaços diferentes, começando pelo conhecimento mais primitivo da cartografia do mundo antes do tratado, seguindo para a ideia que o Cristóvão Colombo tinha do mundo e que o levou a aventurar-se pelo oceano Atlântico.
Na última parte da visita, temos o mundo "depois do tratado".
O museu tem vários sistemas multimédia, audiovisuais e interativos, traduzido em diferentes idiomas, para que a informação seja acessível a todos os visitantes.
- Igreja de Santa Maria
Igreja de Santa Maria
A Igreja foi construída entre os séculos XVI, XVII e XVIII com padrões góticos e evolução classicista. Não conseguimos entrar, mas no seu interior existe um retábulo barroco no presbitério e o órgão do século XVII.
- Plaza Mayor de Tordesillas
Plaza Mayor
Mais uma vez, a Plaza Mayor é uma zona de puro convívio, cheio de restaurantes, esplanadas e lojas. Acabamos por almoçar por aqui a um preço bastante aceitável e a comida era bastante boa.
- Museu de Arte Sacro San Antolin
Museu de Arte Sacro San Antolin
O Museu de Arte Sacra de San Antolín está instalado na antiga igreja e paróquia de San Antolín. O museu foi inaugurado em 1969, tendo inicialmente uma montagem muito provisória. Na data em que se festejou o V centenário do Tratado de Tordesilhas sofreu uma melhoria das instalações e restauro e conservação das suas peças.
- Monumento a Reina Juana I de Castilla
Monumento à rainha Joana, a Louca
Junto ao Museu do Tratado de Tordesilhas, encontramos um monumento à rainha Joana I de Castela, conhecida como a Louca.
Como Chegar
Do Porto - Seguir pela A20 até entrar na A4 em direção a Vila Real/Valongo/Ermesinde, sair na saída 46 para M523 em direção a Quintanilha, seguir pela N-122 para a E-82/A-11 em Castilla y León, España em direção a Tordesilhas.
De Lisboa - Seguir pela A1, até à saída em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas para a A23, até convergir com a A25 para Vilar Formoso e seguir pela N332, passar a fronteira e seguir pela A-62 até à saída 156 para convergir com N-122/E-82 em direção a Tordesillas/A-11/Zamora.
Cá temos mais um post de viagens que fiz antes de tempos de Covid. Desta vez, dou-vos a conhecer Medina Del Campo. Situada na província de Valladolid, Medina Del Campo é uma vila de origem pré-românica.
O que visitar
- Castelo de la Mota
No seu nome, "Mota" (elevação no terreno) foi sempre um lugar privilegiado. A elevação na planície facilitou muito a defesa e proteção. "Medina" tem origem na pré-história, mais precisamente na Idade do Ferro. Entretanto com o tempo foi perdendo população, acabando abandonado.
Castelo de la Mota
Existem muitas lendas sobre a origem do castelo, mas o mais provável é ter tido várias transformações, nomeadamente nos reinados do rei João II de Castela, do seu filho Enrique IV que construíram o recinto interior à fortaleza e à Torre de Menagem, e os Reis Católicos que mandaram construir a barreira defensiva, tornando-se um dos melhores parques de artilharia da Europa.
O Castelo tem visita livre ao Pátio de Armas, a capela e sala "Juan de la Cosa". Tem depois vários tipos de visita: a geral (sem visita à torre) que inclui as jazigas arqueológicas, parte exterior do Castelo, galerias subterrâneas, Pátio das armas e capela, sendo a visita guiada; e ainda a visita guiada à torre de menagem que dura cerca de 50minutos. Também dispõem de visitas teatralizadas à Torre de Menagem, mas é necessária reserva prévia.
Como estava numa hora que não havia visitas, fizemos a visita gratuita.
Como já dito, o castelo tem um amplo Pátio de Armas onde se destaca uma porta trabalhada com um arco árabe e uma representação do encontro de Santa Ana e São Joaquim junto à Porta Dourada.
Pátio das Armas
Entrando por essa porta temos um mapa-mundo do ano de 1500, desenhado por Juan de la Cosa.
Capela do Castelo
A seguir a essa sala, temos a Capela do Castelo, dedicada a Santa Maria. No retábulo, é possível ver seis estatuetas douradas de santos espanhóis entre eles a Teresa de Jesus.
- Torre y Colegiata de San Antolín
Torre y Colegiata de San Antolín
Este edifício foi construído em 1177 e conta também com obras efetuadas pelos Reis Católicos, que ampliaram e a alteraram a nível arquitetónico no que se apresenta actualmente.
- Plaza Mayor de la Hispanidade
Plaza Mayor de la Hispanidade
A Plaza Mayor é um espaço amplo, onde encontramos imensos restaurantes, bares e lojas. Vale a pena conferir.
Plaza Mayor de la Hispanidade
- Palácio Real Testamentário e Estátua de Isabel, a Católica
Um pouco mais à frente da Plaza Mayor, encontra-se o Palácio Real Testamentário. Na sua frente temos uma estátua em homenagem a Isabel, a Católica. Foi aqui que redigiu o seu testamento em Outubro de 1504, morrendo pouco tempo depois.
Estátua de Isabel, a Católica e fachada do Palácio Real Testamentário
O Palácio foi construído no século XIII e serviu de residência real, prisão e Câmara Municipal de Medina del Campo.
Este palácio foi o lugar mais frequentado pela rainha Isabel, de toda a Espanha. Aqui recebeu embaixadas, exerceu justiça e atendeu aos vários assuntos do reino. Foi também aqui, neste palácio que morreu no dia 26 de Novembro de 1504.
Representação do quarto onde Isabel, a Católica faleceu
Actualmente o Palácio alberga um centro de interpretação sobre a rainha Isabel, que inclui a representação fiel do quarto onde faleceu a rainha Isabel, onde nas suas paredes existem quadros, um deles pintado com a cena da sua morte.
Folhas do testamento de Isabel, a Católica
No museu encontramos vários objetos, incluindo o testamento de Isabel redigido neste mesmo palácio.
Como Chegar
Do Porto - Seguir pela A20 até entrar na A4 em direção a Vila Real/Valongo/Ermesinde, sair na saída 46 para M523 em direção a Quintanilha, seguir pela N-122 para a E-82/A-11 em Castilla y León, España em direção a Medina del Campo.
De Lisboa - Seguir pela A1, até à saída em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas para a A23, até convergir com a A25 para Vilar Formoso e seguir pela N322, passar a fronteira e seguir pela A-62 até à saída 184 para N-620 em direção a Alaejos e seguir instruções até Medina del Campo.
Em tempos de Covid, aqui vai mais um sitio a visitar quando tudo isto passar: Segóvia.
Segóvia é uma cidade cheia de história e monumentos lindíssimos, a começar pelo fabuloso Alcázar que faz lembrar os castelos de Disney. Situa-se na província de Segóvia, em Castela e Leão. A cidade é património mundial da UNESCO desde de 1985.
Segóvia
O que visitar
- Alcázar de Segóvia
Mal chegamos a Segóvia, deparamo-nos com o belíssimo Alcázar no horizonte. É realmente de uma beleza enorme, parece mesmo um castelo da Disney.
Alcázar de Segóvia
A existência do Alcázar está documentada desde do início do século XII, sendo, durante toda a Idade Média, uma das moradas favoritas dos Reis de Castela. A ascensão ao trono da dinastia dos Trastâmara, foi para o alcázar um impulso em todas as áreas: arquitetura, institucional, política e simbólica.
Vista lateral do Alcázar de Segóvia
Foi daqui que partiu Isabel, a católica a 13 de Dezembro de 1474 para ser proclamada rainha de Castela na Praça Maior de Segóvia. Também foi aqui que D. Filipe II celebrou o casamento com a sua quarta mulher, Ana de Áustria. Mandou fazer grandes reformas no paço, e fez cobrir telhados com agudos capitéis de ardósia, fazendo com que se parecesse com os castelos da Europa Central e não tanto com as fortalezas castelhanas.
Capitéis em ardósia do Alcázar de Segóvia
Após a instalação da corte em Madrid, o alcázar perdeu a sua condição de residência real, e passou a ser uma prisão estatal durante mais de dois séculos. Em 1764, o rei Carlos III fundou a Real Escola da Artilharia e instalou-a no alcázar, até que no dia 6 de Março de 1862 um incêndio destruiu os telhados e estragou a estrutura. A restauração começou em 1882, e em 1896, conclui-se os trabalhos de fábrica. Nesta data, o rei Afonso XIII e em seu nome, a rainha regente Maria Cristina, entregou o alcázar ao Ministério da Guerra com aplicação exclusivo ao Corpo de Artilharia.
Entrada no Alcázar de Segóvia
Em 1898 instalou-se o Arquivo Geral Militar na parte superior do prédio, onde ainda se encontra na actualidade. No ano 1951 criou-se o Padroado do Alcázar com a finalidade de atender à conservação do edifício.
Existem várias salas lindíssimas que é possível visitar:
Começamos a visita pela Sala do Paço Velho, também conhecida como Sala dos Ajimeces porque tem janelas geminadas que deram luz ao palácio original. Está datada da época de Afonso X.
Sala do Paço Velho
Nesta sala tem em exibição as armaduras da rainha Isabel, a católica, assim como do seu cavalo.
Daqui passamos para a Sala da Chaminé, que corresponde à organização do Alcázar na data do rei Filipe II. Contém um mobiliário do século XVI em ótimo estado.
Sala da Chaminé
Na sala seguinte, temos a Sala do Trono feita durante o reinado dos Trastâmara, onde podemos ver o trono feito para a visita de Afonso XII e da rainha Vitória Eugénia para marcar o centenário de 2 de Maio de 1808.
Sala do Trono
De seguida, temos a Sala da Galé, que recebe o seu nome do antigo artesoado que tinha a forma de casco de barco invertido. A sala foi construída pela rainha Catalina de Lancaster em 1412, durante a menoridade do seu filho João II.
Sala da Galé
De seguida, temos a Sala das Pinhas, cuja construção foi ordenada por Henrique IV e deve o seu nome a uma peculiar decoração com 392 figuras que se assemelham a pinhas.
Sala das Pinhas
Ao lado desta sala, temos a Câmara Régia, onde as portas são neo-mudéjares e reproduzem as existentes no paço que Henrique IV no bairro de San Martín em Segóvia.
Câmara Régia
De seguida, temos a Sala de Reis, onde no friso estão representados os reis das Astúrias, Castela e Leão. A ordenação actual é por causa do projecto realizado por ordem de Filipe II.
Sala de Reis
Sala de Reis - Video by Lum&Nightmare
Posteriormente, temos a Sala do Cordão, cujo nome se deve ao cordão franciscano que enfeita as suas paredes e que, segundo a lenda segoviana, foi ordenado colocar por Afonso X, "El Sabio", como sinal de penitência pelo seu excessivo orgulho.
Sala do Cordão
A Capela situa-se logo a seguir. Foi aqui celebrada a missa da velada do casamento de Filipe II com Ana de Áustria. Nela encontra-se ainda o quadro da "Adoração dos Reis Magos" de Bartolomeu Carducho (1600) que foi salvo no incêndio de 1862.
Capela
Daqui saímos para um pátio, onde em baixo vemos um jardim magnífico.
Jardins
Daqui seguimos para a Sala de Armas, que fica situada por baixo da Torre de Homenagem e guarda uma coleção de armas de diferentes épocas.
Sala de Armas
Mais à frente, entramos no Museu da Real Escola da Artilharia, onde vemos as mais variadas armas, estudos, etc utilizadas na escola.
Entrada no Museu da Real Escola de Artilharia
Dentro do Alcázar, é possível ver o Pátio do Relógio.
Pátio do Relógio
E temos ainda o Pátio de Armas.
Pátio de Armas
Para além de todas as salas e do Museu, ainda é possível subir à Torre de Juan II. Não o fizemos, mas penso que vale a pena pela paisagem.
- Catedral de Santa María
Catedral de Santa María
A catedral, também conhecida como a Dama das Catedrais, devido às suas dimensões e à sua elegância. Foi construída entre os séculos XVI e XVIII, estilo gótico com traços de renascentismo.
Entrada da Catedral
Não chegamos a entrar na catedral, mas é possível visitar. o bilhete é pago.
- Plaza Mayor
Plaza Mayor
Mesmo junto à Catedral, deparamo-nos com a Plaza Mayor. Aqui encontramos várias lojas, cafés e restaurantes.
- Aqueduto de Segóvia
É um aqueduto romano e um dos monumentos antigos mais importantes e mais bem preservados deixados na Península Ibérica pela civilização romana. É um dos símbolos mais importantes de Segóvia.
Aqueduto romano de Segóvia
Não conseguimos estacionar nesta zona para explorar melhor o aqueduto, pois simplesmente não havia nenhum lugar. Toda aquela zona estava cheia de gente.
Como Chegar
Jardins junto ao Alcázar de Segóvia
Do Porto - Seguir pela A1 até à saída 16 para convergir para a A25 em direção a Viseu, seguir até Vilar Formoso e seguir pela N322, passar a fronteira e seguir pela A-62 até à saída 244 em direção a E-803/Cáceres/A-66/A-50/Madrid/Salamanca(Sur)/CL-517/Vitigudino, de seguida seguir indicações para A-50/Madrid/E-803/A-66/Cáceres, seguir pela A-50 até à saída 24 para CL-507 em direção a Sanchidrián/San Pedro del Arroyo e seguir indicações até Segóvia.
De Lisboa - Seguir pela A1, até à saída em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas para a A23, até convergir com a A25 para Vilar Formoso e seguir pela N322, passar a fronteira e seguir pela A-62 até à saída 244 em direção a E-803/Cáceres/A-66/A-50/Madrid/Salamanca(Sur)/CL-517/Vitigudino, de seguida seguir indicações para A-50/Madrid/E-803/A-66/Cáceres, seguir pela A-50 até à saída 24 para CL-507 em direção a Sanchidrián/San Pedro del Arroyo e seguir indicações até Segóvia.
Isto de estar em confinamento e não podermos sair e passear, traz uma saudade enorme. Portanto, decidi fazer um post sobre a nossa visita a Arévalo, antes da vinda do Covid. Sempre dá para matar uma saudade. eheheh
Arévalo situa-se na província de Ávila, em Espanha, na zona de Castela e Leão. A primeira menção a esta cidade ocorre em 1090, durante o repovoamento na Reconquista Cristã. No entanto, só adquiriu importância mais tarde, durante o reinado de Henrique IV de Castela. Foi aqui que a rainha Isabel, a Católica viveu na sua juventude e também foi aqui que sua mãe, D. Isabel de Portugal, esteve em reclusão, quando ficou doente.
O que ver
- Arco ou Puerta del Alcocer e estátua de Isabel, a católica
Iniciamos a nossa visita pelo Arco ou Porta de Alcocer, onde se situa o posto de turismo.
Arco ou Puerta del Alcocer
Era a principal entrada da cidade velha de Arévalo, separando as praças del Real e del Arrabal. É a única das cinco portas que ainda se conserva nos dias de hoje. Tem a forma de torre e estaria à altura da fortaleza (agora desaparecida). Durante o século XVI, a sua parte superior serviu de prisão, sendo também conhecida por Arco da Prisão.
Antes de passarmos o Arco, temos uma estátua da rainha Isabel, a Católica, colocada de 2004 em comemoração do quinto centenário da sua morte.
Estátua da rainha Isabel, a Católica
- Plaza del Real
Após passar o Arco de Alcocer, encontramos a Plaza del Real. Tem o estilo arquitetónico tradicional de uma praça castelhana, com arcadas e varanda, sendo completamente diferente da praça do século XVI.
Era nesta praça que se situava o antigo palácio de Juan II, conhecido como Casa Real de Arévalo, e foi onde a Rainha Isabel passou a infância com o irmão Alfonso. Esta Casa Real já não se encontra ali desde de 1978.
Plaza del Real
Nesta praça também se situa a Casa da Câmara, um dos edifícios históricos de Arévalo.
- Igreja de Santa María la Mayor
A Igreja de Santa María la Mayor foi construída no século XII e o seu exterior é magnífico: constituído por uma secção semicircular decorada com arcos semicirculares e uma torre sineira, que é a mais alta da cidade.
Torre sineira da Igreja de Santa María la Mayor
É possível visitar a igreja por dentro, no entanto, quando lá fui estava encerrada. Infelizmente, os horários espanhóis para visitas são terríveis, estando tudo fechado quase toda a tarde.
- Igreja de São Miguel
A Igreja de São Miguel data do século XII, mas foi reconstruída pela família Montalvo nos séculos XV e XVI.
Igreja de São Miguel
Outra igreja que não foi possível visitar, devido aos horários.
- Palácios de Ronquillo e Sedeños
No caminho entre o Arco de Alcocer e o Castelo, encontramos as ruínas dos Palácios Ronquillo e Sedeños. O Palácio de Ronquillo foi construído no século XVI, e apenas sobrou uma parede de fachada onde se vê um arco trabalhado à volta da porta. Mesmo ao lado, encontra-se o Palácio de Sedeños, construído no século XV e onde se pode ver a torre e fachada principal.
Ruínas do Palácio de Ronquillo
- Ponte e Arco de Medina
Perto do Castelo, encontra-se o Arco de Medina e a Ponte Medieval. A ponte foi construída sobre o rio Arevalillo e continua a ser usada como uma das entradas em Arévalo. O arco foi contruído em 1976, como acção comemorativa.
Arco de Medina
- Castelo Arévalo - Museu do Cereal
O castelo continua a ser um ex libris em Arévalo. Actualmente alberga o Museu do Cereal. Foi mandado construir no século XV por Álvaro de Zuñiga, e durante o reinado dos Reis Católicos sofreu uma remodelação, onde as suas defesas foram melhoradas.
Castelo de Arévalo
No castelo, destaca-se a torre de menagem semicircular, numa planta quadrada. Não sobrou praticamente nada da construção original, uma vez que ficou em ruínas quando foi transferido para o Ministério da Agricultura e foi usado como silo de cereais. Por essa razão, se situa hoje em dia o Museu do Cereal.
Castelo de Arévalo
O castelo já foi prisão, pedreira, silo e cemitério. Mais um edifício que não conseguimos visitar, devido aos horários terríveis dos monumentos em Espanha.
Como Chegar
Do Porto - Seguir pela A1 até à saída 16 para convergir para a A25 em direção a Viseu, seguir até Vilar Formoso e seguir pela N322, passar a fronteira e seguir pela A-62 até à saída 244 em direção a E-803/Cáceres/A-66/A-50/Madrid/Salamanca(Sur)/CL-517/Vitigudino, de seguida seguir indicações para A-50/Madrid/E-803/A-66/Cáceres, seguir pela A-50 até à saída 46 para N-501 em direção a Salvadiós/AV-800/Fontiveros/Narros del Castillo, seguir indicações até Arévalo.
De Lisboa - Seguir pela A1, até à saída em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas para a A23, até convergir com a A25 para Vilar Formoso e seguir pela N322, passar a fronteira e seguir pela A-62 até à saída 244 em direção a E-803/Cáceres/A-66/A-50/Madrid/Salamanca(Sur)/CL-517/Vitigudino, de seguida seguir indicações para A-50/Madrid/E-803/A-66/Cáceres, seguir pela A-50 até à saída 46 para N-501 em direção a Salvadiós/AV-800/Fontiveros/Narros del Castillo, seguir indicações até Arévalo.