sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Delain - Ghost House Heart (Official Video)



Delain lançou hoje o seu mais recente single "Ghost House Heart", uma excelente balada. Delain não desilude!



Este novo single pertence ao novo álbum, "Apocalypse & Chill", que irá ser lançado a 7 de Fevereiro e que também inclui as fantásticas musicas "Masters of Destiny", "Burning Bridges" e "One Second".


 1. One Second
  2. We Had Everything
  3. Chemical Redemption
  4. Burning Bridges
  5. Vengeance
  6. To Live Is To Die
  7. Let's Dance
  8. Creatures
  9. Ghost House Heart
  10. Masters Of Destiny
  11. Legions Of The Lost
  12. The Greatest Escape
  13. Combustion

A capa é um pouco "fatela", não condiz muito com a banda, mas pronto... Quanto ao álbum, pufff, super ansiosa por ouvir, porque todas as músicas que ouvi até agora são top!!!!

By Lum




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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

A Rainha Perfeitíssima, de Paula Veiga


"No século de ouro dos Descobrimentos, quando Lisboa era a capital das riquezas exóticas, viveu a mais rica, culta e fascinante princesa da Europa: Leonor de Lencastre. Esta é a sua história. Em 1458 nasceu uma formosa infanta a quem chamaram Leonor. Destinada a ser rainha, a jovem cresceu e transformou-se na mais notável monarca que reinou em Portugal. Mas se a sua vida é uma inspiração, também foi um rosário de tragédias. Casou com o primo, D. João II, mas o casamento não foi feliz. O Príncipe Perfeito passou o reinado em conflito com a nobreza que o tentou assassinar. A alegria por ver o marido sobreviver foi destroçada quando o seu próprio irmão é acusado de traição e morre às mãos do rei. Mas a maior tragédia da sua vida chega quando o filho morre de forma suspeita. Acidente ou atentado? Na terrível dor de uma mãe que perde o filho, Leonor nem teve o apoio que esperava do rei: D. João II estava mais preocupado em colocar no trono o filho bastardo que tivera com outra mulher."


É o primeiro livro que leio da autora e gostei. Este é o livro que fala sobre a vida de D. Leonor, rainha de Portugal através do casamento com D. João II. No fundo, uma parte do livro é a mesma história que o livro anterior que li, As Sombras de D. João II, prolongando-se muito mais no tempo, uma vez que D. Leonor viveu muito para além de D. João II. Aliás, morreu depois da morte do seu irmão mais novo, o rei D. Manuel II.
No fundo, até à morte de D. João II, como já disse, as histórias são coincidentes em ambos os livros, mas neste, é através da perspectiva de D. Leonor. E descreve tão bem a dor dela quando o seu único filho morre. Neste livro, lutou para que o filho bastardo do seu marido não subisse ao trono. Conta igualmente a sua relação com as cunhadas, rainha D. Isabel, 1ª esposa de D. Manuel II; a rainha D. Maria, a 2ª esposa e por último, D. Leonor, de quem sentia grande carinho por ser tão nova. Conta também, como D. Leonor dedicou todo o seu amor aos sobrinhos e ás obras de caridade. 
Foi sem dúvida, uma mulher fascinante que, infelizmente, é muitas vezes esquecida na história de Portugal!


By Lum
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Ovos escalfados com tomate e feijão - Receita

Olá,

Hoje trago-vos uma receita. Vi-a no livro de receitas do Pingo Doce e alterei umas coisitas e voilá.


Ingredientes (para 4 pessoas):
2 cebolas;
3 dentes de alho;
Azeite q.b.;
250g de abóbora;
150g de curgete;
540g de feijão cozido (usei manteiga, mas podem utilizar encarnado);
500g de tomate maduro;
1 batata doce;
100g de cogumelos;
50g de couve-de-bruxelas,
sal q.b.;
oregãos q.b.;
Açafrão-das-índias q.b.;
4 Ovos

Preparação:
1. Cortar as cebolas e os alhos em rodelas finas e levar ao lume num tacho com azeite até começarem a alourar;
2. Descascar a abóbora e a batata doce, e lavar a curgete, cortando-as em cubos pequenos. Adicionar o tomate no tacho, deixar refogar um pouco. Em seguida adicionar a abóbora, a batata doce e a curgete e deixar cozinhar durante 15 minutos;
3. Adicionar a couve-de-bruxelas, o feijão e os cogumelos. Temperar com um pouco de sal, oregãos e açafrão-das-índias. Deixar 30 minutos a cozinhar lentamente, mexendo de vez em quando;
4. Pré-aquecer o forno a 200ºC. Colocar o refogado em pratos de ir ao forno, abrindo uma cavidade no meio e partir um ovo para cada uma. Levar ao forno até os ovos coagularem. Servir com salada.

Bom apetite! :) 

By Lum
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domingo, 12 de janeiro de 2020

Foz Côa - o local das pinturas rupestres

Olá,

Vila Nova de Foz Côa é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Bragança. Esteve na ribalta em todos os noticiários por causa das famosas pinturas rupestres.


Pelourinho em Foz Côa

Vila Nova de Foz Côa recebeu o seu primeiro foral em 1299, concedido pelo rei D. Dinis, tendo sido renovado pelo mesmo rei em 1314. Em 1514 recebeu um novo foral, dado por D. Manuel I. 
No concelho de Foz Côa destacam-se vários monumentos, entre os quais: o Pelourinho e a Igreja Matriz. 


Igreja Matriz


As raízes de Foz Côa remonta ao Paleolítico, onde foram descobertos diversos artefactos e pinturas gravadas em xisto, fazendo desta zona o maior museu de arte rupestre ao ar livre. É hoje património da Humanidade.


Paisagem em Vila Nova de Foz Côa



Do museu tem-se uma paisagem magnifica. Infelizmente não conseguimos visitar o museu, pois este estava a encerrar à hora que lá chegamos.


Interior da Igreja Matriz


Também pertencente a Foz Côa, O Cais fluvial do Pocinho é um sitio de visita obrigatória, assim como a famosa ferrovia. 


Estátua do rei D. Dinis


Como Chegar

Do Porto - Seguir em direcção à A4, sair na saída em direcção à IC5 (Saída para Parque Natural do Vale do Tua), sair para a IP2 em direção a Miranda do Douro. Depois seguir pela N102 em direcção a Foz Côa.

De Lisboa - Seguir pela A1 até à saída para a A23 em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas, seguir pela A25 em direcção Aveiro/Guarda Norte até à saída para o IP2 e de seguida seguir para N102 em direção a Foz Côa.
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domingo, 5 de janeiro de 2020

As Sombras de D. João II, de Jorge Sousa Correia



"D. João II, o Príncipe Perfeito, ascendeu ao trono em 1481 e continuou a sua ação na direção dos Descobrimentos da expansão marítima portuguesa iniciada pelo tio-avô Infante D. Henrique. Esta ligação à gesta marítima ficaria marcada pela assinatura do Tratado de Tordesilhas, mas também por outros feitos reveladores da época de ouro de Portugal.
O rei era uma espécie de Apolo do final do século XV, mas a história da sua vida revela uma outra face. Consciente de que era odiado por uma parte da nobreza portuguesa, espiava noite e dia, tendo criado uma verdadeira "polícia política".
A História de Portugal fala de um rei generoso, as cronologias acertam nos acontecimentos, as intenções mostram-no intrépido, organizado, normativo. Mas no meio de tudo isto, há um homem de lágrima fácil e íntimo cruel, um verdadeiro manancial de sentimentos por decifrar."



É o 3º livro que leio deste autor e mais uma vez não desiludiu. O livro descreve a vida de D. João II, um homem brilhante do seu tempo. Confesso que D. João II é dos poucos reis que não me lembro de falar nas aulas de história, embora conhecesse algumas coisas, muito associado ao que vou lendo na net e também da série espanhola Isabel.
Este livro deixa-nos a imagem de rei com uma mente brilhante e um negociador nato. Casou com a sua prima e após ascender ao trono, decidiu retirar alguns privilégios à nobreza, ganhando o ódio deles. Foi  com ele que os reis católicos negociaram e assinaram o famoso tratado de Tordesilhas. Foi vitima de vários atentados e por eles pagaram vários nobres, incluindo o Duque de Bragança, o grande nobre do reino, o primeiro a ser decapitado por traição ao rei. Foi vitima de conspirações pela nobreza, protagonizado pelo cunhado, irmão da rainha. D. João II apunhalou-o pela traição. Sofreu com a morte do seu único filho, D. Afonso. Um livro que vale a pena ler, mesmo!!!



O livro e a série espanhola Isabel


Vi a série espanhola Isabel e devo dizer que há coisas que fogem bastante ao livro e aos factos reais.


Álvaro Monje como D. João II na série "Isabel"


O actor até faz um excelente papel, mas os factos acabam bastante distorcidos. Mas vamos começar:
- Na série, na ausência de seu pai, D. Afonso V, D. João declara-se rei de Portugal. Tanto no livro como na realidade, isso não aconteceu. D. Afonso V nomeou o filho como regente do reino na sua ausência. A única cena verdadeira e que coincide é aquela em que D. João entrega novamente a regência do reino ao pai, embora alguns nobres não concordem;
- Na série, D. João II dá ordem de execução para D. Fernando e D. Diogo (sogro e cunhado respectivamente). Na realidade, D. Fernando morreu de doença anos antes;
- Na série, D. Beatriz (sogra de D. João II) vai para Castela queixar-se à rainha D. Isabel que D. João é um tirano e que lhe matou o marido e o filho. Na realidade, D. Fernando morreu de doença e D. Diogo foi realmente morto por D. João II, mas por traição - pretendia tomar o trono para si, matando o rei. Além do mais, D. Beatriz só se encontrou com D. Isabel quando foi para negociar o Tratado de Tercerias;
- No livro, D. Beatriz e D. Manuel são chamados aos aposentos de D. João II quando este está doente, para lhes informar que o herdeiro da coroa é D. Manuel. Também pede para irem buscar a sua esposa D. Leonor para que possa morrer paz. Apesar da revolta que D. Beatriz tinha, nunca foi indelicada ou rude com o rei. D. Manuel e D. Leonor não seguem para Alvor, onde se encontra o rei, acabando este por morrer apenas junto dos homens da sua confiança. Na série, D. Beatriz e D. Manuel estão com D. João II quando este morre, sendo extremamente rude com o rei.

Cena da série Isabel em D. João II morre

By Lum
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