segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

A Rainha Perfeitíssima, de Paula Veiga


"No século de ouro dos Descobrimentos, quando Lisboa era a capital das riquezas exóticas, viveu a mais rica, culta e fascinante princesa da Europa: Leonor de Lencastre. Esta é a sua história. Em 1458 nasceu uma formosa infanta a quem chamaram Leonor. Destinada a ser rainha, a jovem cresceu e transformou-se na mais notável monarca que reinou em Portugal. Mas se a sua vida é uma inspiração, também foi um rosário de tragédias. Casou com o primo, D. João II, mas o casamento não foi feliz. O Príncipe Perfeito passou o reinado em conflito com a nobreza que o tentou assassinar. A alegria por ver o marido sobreviver foi destroçada quando o seu próprio irmão é acusado de traição e morre às mãos do rei. Mas a maior tragédia da sua vida chega quando o filho morre de forma suspeita. Acidente ou atentado? Na terrível dor de uma mãe que perde o filho, Leonor nem teve o apoio que esperava do rei: D. João II estava mais preocupado em colocar no trono o filho bastardo que tivera com outra mulher."


É o primeiro livro que leio da autora e gostei. Este é o livro que fala sobre a vida de D. Leonor, rainha de Portugal através do casamento com D. João II. No fundo, uma parte do livro é a mesma história que o livro anterior que li, As Sombras de D. João II, prolongando-se muito mais no tempo, uma vez que D. Leonor viveu muito para além de D. João II. Aliás, morreu depois da morte do seu irmão mais novo, o rei D. Manuel II.
No fundo, até à morte de D. João II, como já disse, as histórias são coincidentes em ambos os livros, mas neste, é através da perspectiva de D. Leonor. E descreve tão bem a dor dela quando o seu único filho morre. Neste livro, lutou para que o filho bastardo do seu marido não subisse ao trono. Conta igualmente a sua relação com as cunhadas, rainha D. Isabel, 1ª esposa de D. Manuel II; a rainha D. Maria, a 2ª esposa e por último, D. Leonor, de quem sentia grande carinho por ser tão nova. Conta também, como D. Leonor dedicou todo o seu amor aos sobrinhos e ás obras de caridade. 
Foi sem dúvida, uma mulher fascinante que, infelizmente, é muitas vezes esquecida na história de Portugal!


By Lum

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