Mostrar mensagens com a etiqueta Bem Estar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Bem Estar. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 11 de maio de 2021

,

Ser mãe - Os primeiros 3 meses

 Olá,

Sim, já passaram 3 meses desde de que a piolha nasceu e tem sido espectacular. Claro que não são sempre rosas, mas o amor é tão grande e inexplicável... 


 Recuperação do Parto
Ainda no hospital, tendo sido parto cesariana, o pós operatório foi um pouco doloroso, como de resto já se sabia. No dia em que regressei a casa, ainda me custava muito estar de pé muito tempo ou caminhar muito tempo, levantar-me, sentaar-me, etc. Durante uns 15 dias foi assim, e o meu marido e os meus pais foram o meu grande pilar. Nem tomar banho conseguia sozinha nos primeiros dias, porque não conseguia lavar as pernas e pés. Mas depois foi melhorando. 
Nos primeiros dias, tinha as pernas super hiper mega inchadas, mas ao fim de duas semanas, passou. Assim como o inchaço das mãos (ao fim de quase 5meses, consegui pôr a aliança no dedo de novo).
Actualmente, faço a minha vida normal, não faço exercício físico, mas faço caminhadas para ajudar. 
Não tenho dores na zona da cesariana, apenas quando toco com mais força é que dói. 
O meu peso, logo depois do parto foi ao normal. Sou uma sortuda nesse aspecto! A barriga ao início estava muito inchada, mas já voltou ao normal. Só ainda não desapareceu aquela linha escura da gravidez e noto que a pele está assim mais flácida. Os cremes anti estrias tem sido uns aliados.


Amamentar
Ao início foi complicado. Não tinha grande leite, e a menina não acordava para mamar. Tínhamos que tocar-lhe, tirar-lhe a roupa, etc para ela mamar. Isso custava-me imenso!
Na segunda noite após o parto, estava eu no hospital, acordei a tremer, mas uns tremores que não conseguia controlar. Chamei pelo meu marido que estava a dormir, e ele ficou assustado, eu não tinha febre nem nada, mas não parava de tremer. Chamou-se as enfermeiras que apareceram logo. Trouxeram-me um cobertor. Mas os tremores, como apareceram, foram embora. As enfermeiras mediram a temperatura e a tensão e estava tudo bem. Quando fui a amamentar já tinha leite. A médica disse que poderá ter sido hormonal e terá sido a subida (ou descida, nem sei) do leite.
No entanto tinha os mamilos muito doridos. E como ela não pegava, as enfermeiras tinham que expremer um pouco para sair um pouco de leite e ela pegar.
Quando vim para casa, ela começou a pegar no peito sem stress e a mamar normalmente. Neste início, tinha uma dor muito idêntica a vidrinhos a sair pelo mamilo, mas depois melhorava.
Atualmente, ao fim de 3 meses, não dói absolutamente nada e quando o peito fica muito cheio, até alivia quando ela mama. Dói-me os mamilos durante o dia porque ela mama de hora a hora, às vezes até menos que isso.
No entanto, na consulta no pediatra dos 3 meses, ele verificou que ela não estava a aumentar assim tanto de peso. Baixou no percentil. Por essa razão, o pediatra mandou dar o peito e se ela não ficar satisfeita, dar-lhe o suplemento para que ela não mame de hora a hora e comece a ganhar um pouco mais de peso. Eu adoro amamentar, mas realmente durante o dia é difícil conseguir fazer algo, porque ela pede mama de hora a hora. Vamos a ver como vai correr.



As noites
Devo dizer que nisto sou uma sortuda! A minha bebé desde de início que dorme bem durante a noite. No início acordava de 3h em 3h, mas depois do fazer um mês começava a dormir 4h seguidas e agora dorme sempre de 5h a 6h seguidas. E não chora nada quando acorda, eu meto-a no peito e ela adormece após mamar. Meto no berço e está. Como já disse, sou uma sortuda!



 Os banhos
Ela desde de início que gosta do banho. Somos sempre super rápidos e temos sempre a divisão onde toma banho numa temperatura agradável. Ela ri-se imenso no banho, só não gosta é quando a vestimos (arma sempre berreiro). Somos sempre nós os dois, pai e mãe, a dar-lhe banho. Ela desenvolveu uma crosta láctea na cabeça e está a perder o cabelito com que nasceu. A crosta tem lhe dado comichão e ela acaba por se arranhar toda, por mais que tenha as unhas cortadas. Já vai para 1 mês que colocamos óleo de amêndoas doces na cabeça, uns minutos antes do banho, ela melhorou, mas aquilo não passou.  Na última consulta do pediatra, falamos e ele receitou um champô próprio e a verdade é que começou logo a sair na primeira vez que usamos.
Ela com 3 meses, já dá às pernas e molha tudo à volta. E convém dizer que a banheira está a ficar pequena para ela. Eheheh


Os choros
Ao início, a minha filha não chorava assim muito. Começou quando começamos a dar vigantol quando ela tinha um mês, e nos dias que tomava a miuda chorava, gritava e não conseguia fazer coco. Um dia esqueci-me de lhe dar e ela teve um dia normal. Voltei a dar e voltou ao mesmo. Decidi deixar de lhe dar mesmo e liguei para o pediatra. Ela disse para dar a da NanCare e a partir daí, tudo bem. 
Foi a partir dos 2 meses que começou a complicar. Tudo começou quando demos as vacinas, em que ela berrou tanto que eu quase chorei com ela. Só se calou, quando a pus no peito. No dia a seguir, estava agitada, chorava e tinha temperatura mais alta, embora não fosse considerada febre. Foi assim durante dois dias, até que lhe demos o benuron. Nesse dia, ela chorou incessantemente durante 4horas. Eu, desesperada, chorei agarrada a ela. Após tomar a segunda vez o benuron, ela acalmou e finalmente conseguiu dormir. 
Depois disso, durante uma semana, sempre depois das 22h chorava imenso. Ao início não sabíamos o que fazer e eu cheguei a chorar com ela, porque me sentia impotente. Entretanto, comecei a embalar e cantar para ela e ela acalmava e adormecia. 
Então começou a fazer o berreiro mais cedo, por volta das 20h. O que decidimos fazer e proporcionar sempre uma boa sesta durante a tarde e deixar a luz reduzida onde ela está quando começa a anoitecer. Normalmente, por volta das 21h30 vou para o quarto com ela. Canto para ela e amamento e ela adormece sem choro.
Temos feito sempre assim e tem resultado.
Claro que ela chora noutras ocasiões, às vezes são algumas cólicas, outras é porque está tola com o sono e não consegue dormir, etc. Mas já me sinto mais confiante para a ajudar nessa hora e esperemos que continue assim. 



Eu como mãe

Ser mãe é fantástico! É ganhar um amor incondicional pelo ser que carregamos durante 9 meses. Eu adoro este novo papel.

Já me senti desesperada, quando ela chorava? Sim, já.

Se o meu marido ajudou nesses momentos? Sim, muito.

Ter um filho muda tudo. Por exemplo, deixei de ter uma hora certa para comer. Como quando ela "me deixa". Tomar banho é quase sempre a correr, embora seja o pai ou a avó que fique com ela quando vou tomar banho ou assim, corre sempre bem.

Passa tudo a ser secundário. As lides da casa começam a ficar complicadas de fazer. Ao início tinha que ser o marido, que eu não conseguia mesmo. Agora, a minha mãe, como não trabalha à sexta à tarde, vem para cá e fica com ela enquanto eu arrumo. Só assim consigo! 

As refeições são, geralmente, ou feitas pelo meu marido ou pela minha mãe.

No meio disto tudo, apesar de tudo ter mudado, sou uma sortuda por ter um apoio tão grande.

Ah, e o gatinho... O gato surpreendeu-nos! Apesar de não se chegar muito à beira da menina, está sempre atento. Quando ela chora, ele põe-se logo de volta dela e começa a miar, como que a chamar-nos. A única coisa é que por mais que queiramos, a atenção que lhe davamos não é igual, então ele anda mais carente. Mas nada que uns miminhos não resolvam. Espero que se dêem bem quando ela crescer mais um pouco!


By Lum

Continue reading Ser mãe - Os primeiros 3 meses

domingo, 28 de fevereiro de 2021

,

Já Nasceu!!!

 Olá a todos,

É verdade, a minha menina já nasceu!! 

Como tinha falado, ela estava em posição pelve (ou seja sentada) e tinha que ser cesariana, pelo que a minha obstetra agendou-a para dia 15/02 (momento que já teria 38 semanas e 5 dias).

No início deste mês, para além das pequenas contrações, comecei a perder o rolhão mucoso. Comecei, por causa disso, a fazer consultas semanais. A médica recomendou-me repouso absoluto para que conseguíssemos aguentar até dia 15. 

Não deu! lol

Fonte : https://www.doutora-cegonha.com/cuidados-na-gravidez/rebentar-as-aguas-o-que-fazer-e-o-que-e-a-amniotomia/

No dia 8 de Fevereiro, com 37 semanas e 5 dias fui à consulta com a obstetra, onde foi feita uma avaliação, com CTG e tal. Estava tudo tranquilo, continuava a perder o rolhão mucoso, precisava de descanso e chegaria a dia 15.
Pois.... No dia seguinte, dia 9/02, o meu marido levantou-se como sempre para ir trabalhar. Eu costumo levantar-me sempre para ir ao WC, mas naquele dia deixei-me estar mais uns minutinhos. Já passava das 8h30 (e o meu marido já tinha ido trabalhar), quando acordei e senti que estava a perder mais rolhão mucoso. Mas... de repente, não parava. Levantei-me a correr para ir para o WC, e era só água a escorrer-me pela pernas abaixo... rebentaram as águas! 
Fiquei mega nervosa, estava sozinha... liguei logo para o meu marido, que felizmente atendeu logo. Só lhe disse: "Anda para casa que rebentaram-me as águas", ao que ele responde: "ok"! Em 10 minutos estava em casa (normalmente demora mais, desta vez veio a voar). Enquanto esperei por ele, vesti-me, tentei ligar para a minha obstetra, mas ela não atendeu. Lembrei-me que no Hospital da CUF me tinham dado o numero de telemóvel 24hrs por dia da enfermeira parteira. Liguei, ela fez algumas perguntas e mandou-me para lá que iam ligar com a médica e preparar tudo.

Fonte: https://demaeparamae.pt/artigos/que-que-se-sente-quando-aguas-rebentam


Mal cheguei ao Hospital da CUF no Porto (hospital onde decidi ter a minha filha e onde fui sempre seguida - tenho seguro de saúde, portanto tive esta possibilidade felizmente), já estavam à minha espera. Eu e o meu marido fomos encaminhados para um quarto, onde vesti a famosa bata e onde me colocaram o CTG para monitorizar a bebé e as contrações. Entretanto, apesar de haver uma ou outra contração no CTG, eu não tive qualquer dor ou senti qualquer contração. Fizeram-nos o teste ao covid, claro (felizmente, este custou-me menos que o primeiro que fiz) e disseram que iria demorar cerca de 2hrs a sair os resultados. Uma vez que a minha bebé estava bem e eu estava sem qualquer dor, aguardou-se. Colocaram-me a soro (eu cheia de fome, já não comi desde das 23h do dia anterior), vieram trazer o almoço ao meu marido e eu continuava esfomeada xD

Fonte: http://maternarr.blogspot.com/2017/06/saiba-quais-sao-os-riscos-do-parto-por.html

Entretanto, por volta das 14h saiu o meu resultado do teste, que deu negativo e passado meia hora saiu o do meu marido (negativo também). Começaram a preparar-me para o bloco. Apesar de achar que me ía passar completamente, por causa de sofrer de ansiedade, incrivelmente, consegui manter num nível de calma aceitável - obviamente que há sempre nervosismo, até porque queria conhecer a bebé.

Quando entrei no bloco foi muito estranho, estava lá tanta gente a preparar tudo. Falavam para mim de forma animada, tranquila e carinhosa, o que ajudou a manter-me calma. De seguida, a famosa epidural. Estava com receio que me doesse muito... o que doeu foi completamente suportável. Primeiro, o anestesista, um médico espetacular e super divertido, pediu para me virar de lado. Primeiro sentiu a coluna e conforme foi fazendo o procedimento, ia-me explicando tudo o que estava a fazer, para que não fosse apanhada de surpresa. Passado nem 2 minutos de ele ter dado a medicação, comecei a sentir tudo dormente da barriga para baixo. O medico e as enfermeiras viraram-me de barriga para cima, e no bloco entrou o meu marido e ficou apenas o anestesista, a minha médica e a enfermeira parteira, um pediatra e outra enfermeira que me dava medicação no cateter na mão.

Fonte: http://www.clinicachazan.com.br/gravidez/quem-escolhe-o-melhor-momento-para-o-bebe-nascer/

A partir daqui, foi tudo muito rápido! A sensação que tinha? Que era um frango churrasco na grelha ahahaha
Entretanto, o anestesista disse ao meu marido para se levantar e quando ele o fez ouvi a minha bebé berrar pela primeira vez :D
O meu marido diz que viu a tiraram-na de dentro da barriga e que ela tinha 3 voltas de cordão umbilical à volta do pescoço. Dali mostraram-me logo a bebé. Confesso que tive um misto tão grande de emoções! O amor por aquele ser já era tão grande, que nem dá para quantificar. Nasceu eram 16h08! E depois fiquei tão maravilhada que nem sabia se estava a chorar ou a rir (ou até as duas coisas). A menina foi com a pediatra para ser avaliada e o meu marido foi com ela, enquanto me cosiam. Aí comecei a sentir-me muito enjoada e comecei a ter vómitos. Disse à enfermeira que não estava bem e ela logo me deu outro "cocktail" e os enjoos desapareceram. 
Como disse, foi tudo muito rápido e dali já estava no recobro, com o meu marido ao lado e a minha bebé a mamar pela primeira vez.

Fonte: https://b-emigrante.com/certidao-de-nascimento-qual-a-sua-funcao

O Pós-operatório é mais complicadito! Continuei a levar medicação para as dores pelo cateter da epidural. Sempre que sentia dores, lá estava a enfermeira pronta a ajudar. As primeiras 24hrs, estive deitada, sem me mexer muito, com argália para ir mantendo a bexiga vazia. Aqui era o meu marido que fazia tudo, eu limitava-me praticamente a dar de mamar. Ao fim de 24horas, tiraram-me a argália e ajudaram a levantar-me. Foi um pouco complicado, porque me senti muito zonza. Mas depois o corpo lá se habituou. Doía-me ainda bastante a caminhar por causa dos pontos.  Nesse dia, pude também tomar uma banhoca (com ajuda) e vestir a minha camisa de dormir. Comecei também a ir ao wc sozinha. As refeições ao início foi complicado. Parecia que tudo que comia ía vomitar em seguida, e andei os dois primeiros dias à base de sopa (que era maravilhosa lá). 48hrs depois já poderia ter alta, mas a minha bebé era muito preguiçosa para mamar, dormia na mama, e não acordava por nada. Pedimos para ficar mais uma noite, para termos um pouco mais de ajuda das enfermeiras. Nesse dia tirei o cateter da epidural e comecei a fazer medicação oral para as dores.

No dia seguinte, sexta feira, foi dia da alta. Estávamos ambas bem, apesar de eu sentir ainda algumas dores e me sentir ainda meia combalida. O meu marido foi e continua a ser, ainda agora, a minha grande ajuda. Com isto do covid, não quero visitas cá em casa. Só os avós vieram vê-la, mas de mascara e com distância. Esta tudo a correr bem e estamos ambos apaixonados pela nossa linda filha! :D

Quanto a todo este processo, devo dizer que se voltasse atrás, voltava a fazer cesariana. Apesar de eu não ter grande hipótese de fugir: a bebé sentada, o cordão umbilical à volta do pescoço, rebentar as águas sem entrar em trabalho de parto, etc... Correu tudo bem, todo o pessoal no hospital (desde de enfermeiras, enfermeiras estagiárias, médicos, auxiliares, empregadas de limpeza, etc), foram todos impecáveis.


E pronto, a aventura já começou, agora é usufruir de todos os momentos com a nossa filha!

By Lum





Continue reading Já Nasceu!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

,

O 3º Trimestre de gravidez + oferta Nestlé

 Olá,

Cá estou eu aqui de novo para falar da minha experiencia com a minha primeira gravidez. Não, a cachopa ainda não nasceu. Neste momento estou de quase 36 semanas e com um pipo gigante.

O 3º trimestre é um dos mais complicados, dizem. Apesar de tudo, acho que o meu primeiro foi o pior (aquelas náuseas e vómitos... brrr), mas este 3º está a ser mais complicado que o 2º trimestre.

Fonte: https://lucaglaser.com/exercicio-no-primeiro-trimestre-da-gestacao/

Ora, a barriga começa a estar enorme, a ponto de nem os pés conseguir ver. A parte fixe e que eu mais gosto, é ver a barriga mexer com os movimentos da minha bebé! É o momento alto do trimestre, tanto para mim como para o meu marido.

A barriga impede-me de fazer algumas coisas simples que antes fazia, como por exemplo, calçar os sapatos, lavar os pés no banho, limpar a casa. Aspirar tornou-se algo quase impossível, pois a dor nas costas são terríveis. 

Fonte: https://www.todopapas.com.pt/gravidez/semanas-a-semanas/o-seu-terceiro-trimestre-de-gravidez-1917

Dormir é mais complicado! Tive que comprar daquelas almofadas gigantes em forma de "U" (a minha é igual à da imagem abaixo) e mesmo assim, há noites em que não há mesmo posição. Tenho sorte apesar de tudo, a minha menina é calma durante  noite, e deixa-me dormir. Mas acordo de 1h a 1h para ir ao wc... a bexiga está super hiper pequena. No entanto, a almofada tem sido o meu ninho confortável. 


Outra coisa, é que durante a noite parece que entro numa sauna, porque acordo sempre encharcada em suor. Todos os dias é um pijama diferente. 

Nas últimas semanas, as minhas pernas e pés tem inchado imenso. Os meus pés, especialmente o direito (não o que tive a lesão), que mais parece uma cabaça. Coloco os pés elevados quando estou sentada, mas não aguento muito tempo... não tenho posição e começa a doer-me as costas. Esse inchaço impede-me de calçar a maior parte do meu calçado (só mesmo sapatilhas de verão, que alargam). 

Fonte: https://bebemamae.com/gravidez/saude-gravidez/confira-5-dicas-praticas-para-diminuir-o-inchaco-na-gravidez

Entretanto, desde das 30 semanas que a minha mão direita fica constantemente dormente, a médica diz que é normal na gravidez. 
Neste trimestre, o habitual é o bebé dar a volta e ficar com a cabeça para baixo, pronto a nascer. A minha cachopa não deve gostar de estar contra a gravidade, e portanto, continua sentadinha. Por essa razão, o meu parto será cesariana. Neste momento, já tenho tudo agendado. =)
Não tenho o problema do bebé colocar os pés nas costelas, mas mesmo assim, ela volta e meia coloca-se numa posição que me faz doer as costelas. A azia também é diária, e tenho quase sempre à noite.

Os diabetes gestacionais que fui diagnosticada no 2º trimestre estão mais controlados, não precisei de de tomar medicação. Felizmente, estou a conseguir controlar com a alimentação. Continuo a ter que me picar 4x ao dia e medir a glicemia, mas já começo a estar habituada. 

Também já tenho aquelas contrações de preparação. Por vezes são mais fortes, outras mais leves, mas não são ritmadas. Mais uma vez, a minha médica diz ser perfeitamente normal, só tenho que controlar e assegurar-me que não são ritmadas. Aí terei que ir ao hospital. Por agora tudo calmo, e espero que ela espere pelo dia agendado. 
As malas estão prontas, só falta mesmo chegar ao dia.

Fonte: https://maemequer.sapo.pt/estou-gravida/como-cresce-o-bebe/por-trimestre/gravidez-trimestre-a-trimestre-3-trimestre/

Com tantas coisas que andam por aí para bebé, descobri o Clube Bebé Nestlé e inscrevi-me. Recebo semanalmente informação sobre a semana de gestação em que me encontro, assim como posso encontrar toda a informação sobre os produtos Nestlé para bebé, e até descontos.
Como miminho pela inscrição, recebi em casa esta babete super fixe:


O site está super completo, aconselho as futuras mamãs e recém mamãs a darem uma vista de olhos. Podem aceder aqui.

By Lum


 

Continue reading O 3º Trimestre de gravidez + oferta Nestlé

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

,

Resultado da PTGO e o diagnóstico de Diabetes Gestacional.

 Hello,

A 13 de Novembro fiz aqui um post sobre o teste da PTGO - Prova de Tolerância à Glicose Oral (Ver aqui), onde expliquei o que era, como era efetuado e a minha experiência.

Entretanto, chegaram os resultados e não foram o que esperava. Um dos valores estava alto. Fiquei meia em pânico, mas já tinha a consulta marcada na semana seguinte.

Fonte: https://www.mgfamiliar.net/blog/mgd/

Mas vamos por partes.
Primeiro, é necessário falar dos intervalos de valores normais para cada ponto: jejum, 1ª hora após ingestão da glicose e 2ª hora após ingestão da glicose.


Valores de referência de PTGO: 
(Se o resultado da PTGO for inferior aos resultados de referência descritos no quadro, a prova é considerada negativa)
Fonte: https://controlaradiabetes.pt/entender-a-diabetes/diabetes-gestacional


Os meus resultados e diagnóstico

Os meus resultados não foram dos piores (creio eu). 

Em jejum, o meu nível de glicose estava bastante normal. O problema foi o valor da 1ª hora, em que o valor que tive foi de 194, quando o máximo é 180. N 2ª hora, o meu valor foi 151, muito próximo do máximo 153.

O diagnóstico foi fácil: diabetes gestacional.

Foi uma "pancada" daquelas, saber os riscos que podia acarretar... puuff.


Tenho diabetes gestacional, e agora?

E agora começa uma nova etapa. 

Primeiro fui à minha nutricionista, falei-lhe do diagnóstico e ela lá me fez um plano (felizmente não foi mazinha... já vi pessoas em que o plano envolvia fazer menos refeições), não me retirou nenhuma refeição, substituiu-me várias coisas assim como as suas quantidades. Fruta, só acompanhada por uma bolacha marinheira ou algum fruto seco, massa e arroz tudo integral, pão só integral, cereais ou centeio e, obvio, cortar no chocolate, doces, açúcar, etc. E eu que só me apetece chocolate e Nestum - estão a imaginar o açúcar que aquilo tem hahahaha Mas faço o esforço e ela diz que posso comer volta e meia um quadradinho de chocolate preto após as refeições. Já dá para ir "matando o bicho".


Entretanto, para além de ter que ter um grande controlo com a minha alimentação, também tenho que controlar os meus níveis de glicémia. A minha médica quer que faça o controlo 4x por dia - em jejum, e 1h depois de todas as principais refeições (pequeno-almoço, almoço e jantar) e apontar todos os valores. Daqui a 15 dias, terei nova consulta para avaliar a situação.


Como é efetuado o controlo da glicémia?

O controlo é feito através de picada no dedo e colocada uma gota de sangue numa tira que vai ser inserida numa máquina que fará a leitura e indicará o valor.

Na farmácia, a maquina é gratuita (pelo menos a minha foi) e incluiu uma caneta, lancetas, tiras e a máquina. Começa-se por ver qual a intensidade que queremos para picar o dedo: a minha tem 5, a primeira é para quem tem pele muito muito sensível e fina e a 5 para quem tem a pele muito grossa, eu escolhi a intensidade 2 e escolhi a certa. Logo de seguida colocamos a lanceta na caneta e preparamos para a picada. Convém lavar sempre as mãos antes. 

Exemplo de caneta para picagem do dedo

Antes de picar, coloco a tira na máquina. Pico o dedo, e coloco a gota de sangue na tira que está na maquina. 10 segundos depois tenho o resultado.

Exemplo da colocação da gota de sangue na tira que vai ser medida pela máquina

Eu comecei hoje ao jantar a fazer o controlo e confesso que pensei que seria bem pior. Agulhas e afins nunca foram o meu forte, mas a picagem é super rápida. Para a primeira picada, o meu valor estava normalíssimo. Fiquei super feliz e só espero que continue assim.

E agora será a minha sina até ao parto, dietazinha que é bom e picadinhas lol

Espero que os valores se mantenham bem, torçam lá por mim! =)

By Lum


Continue reading Resultado da PTGO e o diagnóstico de Diabetes Gestacional.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

,

2º Trimestre de Gravidez e a Prova de Tolerância à glicose oral (PTGO)

 Hello,

Pois é, pois é... o tempo está a passar e já estou nas 25 semanas de gravidez (que equivale à penúltima semana de gravidez).

Fonte: https://www.almanaquedospais.com.br/meses-x-semanas-de-gravidez/

Não tarda, já a tenho nos meus braços! :D 
Neste momento está tudo a correr bem, felizmente. A miúda vai ser uma karaté kid brutal, uma vez que me soca e pontapeia como se não houvesse um amanhã eheheh Para agora não incomoda nada, os mais fortes às vezes fazem-me estremecer por ser tão fortes. Mas no geral, é uma sensação única senti-la. Também o meu marido já a conseguiu sentir por várias vezes. Aliás, volta e meia, é tamanha party dentro da barriga, que se vê a mexer olhando para a barriga :D

Fonte: https://www.saberatualizadonews.com/2018/01/bebes-fetos-conseguem-dar-chutes-de.html

Este trimestre está a ser mais calmo, não tem havido enjoos. Agora começo a sentir bastante azia, em especial à noite. Também neste trimestre, faz-se a ecografia morfológica entre as 18 e 24 semanas. Eu fiz a minha às 20 semanas (já tinha falado disso aqui). É nesta ecografia que será possível (caso o bebé deixe) ver o sexo do bebé. Também é nesta eco que são avaliadas e descartadas mal formações que o feto pode ter. Felizmente na minha, estava tudo bem :)

Mas também é neste trimestre que temos um exame horroroso e tão temido pelas mulheres no seu estado de graça - a Prova de Tolerância à glicose oral (ou PTGO). Foi na quarta que o fui fazer....


O que é a PTGO?

Este teste, tal como o próprio nome indica, irá mostrar como o nosso organismo reage à ingestão de açúcar. Por outras palavras, é o teste para despistar a diabetes gestacional. Faz-se entre as 24 e as 28 semanas de gravidez.


Como é realizado o exame?

A grávida tem que ir em jejum e irá ser medido o valor de açúcar no sangue logo nessa hora através da picagem do dedo. Se os valores estiveram normais, é feita a primeira colheita de sangue, ainda em jejum.

De seguida é dado a beber às gravidas um liquido açucarado (muito açucarado), com 75g de glicose (açúcar) diluído em 200ml de água. Existem vários sabores: pêssego, laranja, limão... A grávida escolhe qual quer e tem que ingerir toda a quantidade. O mais aconselhável é escolher o de limão, por ser, supostamente, o que menos enjoa a beber.

Tem que se aguardar uma hora e, ao fim dessa hora, é efetuada uma nova colheita de sangue. 

Após a segunda colheita de sangue, tem que se aguardar mais uma hora, e ao fim, é efetuada a terceira e última colheita de sangue.


Como interpretar os resultados?

Ainda não tenho os meus resultados, mas segundo o site Diabetes365º, os valores são os seguintes:

Jejum: ≥92 mg/dL ou;
Após 1h: ≥180 mg/dL ou;
Após 2h: ≥153 mg/dL.


A minha experiência

Ora, eu quando entrei na clinica para realizar este exame ía super nervosa. Muitas grávidas não o conseguem fazer, mas o que tem que ser, tem mesmo que ser feito.

Na primeira fase: mediram-me a glicose em jejum que estava com um valor muito bom e então lá se avançou com a primeira colheita. Quem me conhece sabe que para mim, fazer analises ao sangue me deixa sempre muito ansiosa e que de todo odeio ter que fazê-las. E estando nervosa, não facilita muito as coisas. Após a primeira colheita, senti-me um pouco orada/ zonza - fruto do meu nervosismo, e após a queda repentina dos níveis de ansiedade e adrenalina, lá vem esse mau estar.

Aguardei e comecei a beber o tal liquido (na clinica só tinham de limão e ainda bem, pois era esse que sempre me aconselharam). O enfermeiro disse logo que a formula tinha sido um pouco alterada para não ser tão má. A verdade é que consegui beber, e não foi dos piores sabores que senti. De ser tão doce e aquilo fica muito desconfortável na garganta, mas o enfermeiro deixou-me beber um golinho de água para ajudar.

E lá fui eu, para uma salinha, esperar uma hora. Na primeira hora, senti-me mais ao menos. Muitas grávidas vomitam nesta fase, por causa do liquido ser super doce. Eu mantive-me quietinha e o mais calma que pude e correu bem, nada veio fora. 

No fim da primeira hora, lá fui eu fazer a segunda colheita de sangue. Esta correu lindamente e não me senti mal (também com a quantidade de açúcar que tinha metido para dentro, puuff). Aguarda-me mais uma horinha de espera. Desta vez, comecei a sentir fome, pois tanto tempo em jejum, não há quem aguente.

No fim da segunda hora, fiz a terceira e última colheita de sangue. Esta não correu tão bem: tive uma quebra de tensão, por já não comer à tanto tempo. Mas lá me deixaram comer uma barra energética e passado uns minutos estava bastante melhor. 

Conclusão: o liquido não era tão mau quanto eu pensava, as picadas foram horríveis e tenho uma alta pisadura no sitio da última colheita (foi o braço que levou com as duas picadelas). Entretanto, após tomar o pequeno almoço, fiquei um pouco mal disposta, e até me ir deitar, estive com uma grande azia. Mas no final, até nem correu mal.... mas espero não ter que repetir mais (a não ser numa próxima possível gravidez lol).

Portanto, para quem tem que fazer o teste, mantenham-se calmas que tudo vai correr pelo melhor :)


By Lum

Continue reading 2º Trimestre de Gravidez e a Prova de Tolerância à glicose oral (PTGO)

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

,

Novidades

 Olá pessoal,

Já à bastante tempo que não fazia um post assim, mas há novidades para contar: Estou grávida! Estamos muito felizes, apesar de nesta altura, com o covid, seja mais complicado. O meu marido não me pode acompanhar em quase nada, só assistiu mesmo às 2 ecografias morfológicas que fiz. Mas consultas na obstetra e centro de saúde, não. Neste momento já estou na 21ª semana, portanto já passei o meio da gravidez.


Mas nem tudo foram maravilhas, o primeiro trimestre foi horrível. Ouvir gente dizer aquela fantástica frase "Gravidez não é doença!", neste momento, dá-me vontade de esbofetear essa gente, pois ou tiveram gravidezes santas ou então nunca estiveram grávidas. Odeio tanto esses bitaites, como aqueles que nos mandam antes de engravidarmos: "então, e bebés, não pensam ter?", "olha que a idade vai avançando e depois é pior". Entre os dois, venha o diabo e escolha.


A decisão de engravidarmos

Tal como disse, por vezes é complicado ouvirmos aqueles bitaites que falei acima. Sei que as pessoas falam sem maldade e sem pensar, mas a verdade é que se pensassem um pouco na situação, sabiam que por vezes o silêncio é ouro. Um casal pode simplesmente não querer engravidar já, mas também podem não querer de todo ter filhos; outros tentam à anos e não conseguem, outros até já sofreram abortos e alguns até se submeteram a tratamentos de fertilidade e mesmo assim, nunca chega o positivo. A essas pessoas que gostam de mandar bitaites: lembrem-se que ainda temos liberdade como casal de fazer o que quisermos com a nossa vida e que muitas vezes, esse tipo de perguntas magoam muito! 

A decisão para nós, enquanto casal, foi fácil. O meu marido sempre quis ter filhos, eu já me sentia também preparada. Primeiro tive que resolver os "pequenos problemas de saúde" que foram aparecendo, especialmente o esgotamento que tive em 2016. Mas sentia-me bem, sem ataques de ansiedade desde dessa altura, portanto.. decidimos começar a tentar em Fevereiro deste ano (ainda não se falava muito do covid em Portugal). Sempre pensei que teria dificuldades a engravidar, por causa dos problemas hormonais que tinha, e via as minhas amigas que levavam, algumas, um ano ou mais para conseguirem. Tentei manter-me calma, mas a verdade é que sempre que vinha a menstruação batia sempre uma pequena tristeza. 


Desde de os meus 17 anos que tomava a pilula por causa dos problemas hormonais e ao fim de tantos anos, pensei que seria complicado. O meu corpo demorou cerca 4 meses a "limpar a pilula" do organismos, inclusive, por vezes quase nem menstruação tinha (muito pouca). Na 5ª vez, o meu período veio normalmente, na data que deveria vir, segundo as minhas contas. No mês seguinte, já não houve período.. durante os 4/5 meses que o meu corpo demorou para se habituar a estar sem a pilula, senti várias alterações, o que fez que também começasse a conhecer o meu corpo. Quando o meu período começou a atrasar, eu sabia que havia algo de esquisito, no 3º dia de atraso, compramos o teste e voilá: positivo! Mal conseguíamos acreditar! Marcou-se logo uma consulta com a minha ginecologista para confirmar tudo e ver se estava tudo bem e descartar aqueles problemas inicias.

O 1º trimestre de gravidez

Na consulta, verificou-se que estava tudo ok, e que não havia problemas, como gravidez ectópica, etc. Logo tive uma data de exames para fazer. Por volta da 6ª-7ª semana de gravidez, começou o mau estar: enjoos a toda a hora (não eram só matinais), vómitos constantes, não conseguia cheirar comida nenhuma, para não dizer que todas estas mudanças hormonais e com toda esta nova situação, os ataques de pânico voltaram. Gravidez não é doença, mas por vezes parece! Fui medicada com medicação para os enjoos, neste caso o famoso Nausefe, e como os vómitos continuavam, a obstetra deu-me um mais forte para parar os vómitos. Mas eles não passavam, e comecei a achar que já começavam também a ver com os ataques de ansiedade. Fui entretanto, encaminhada para uma psiquiatra excelente, que logo me deixou descansada. Por esta altura, já estava na 10ª semana de gestação. Ela medicou-me com sertralina (o único que não está contraindicado para gravidas) e deu-me uns calmantes naturais e, se quando passasse para o 2º trimestre, não tivesse melhor, que começava a tomar uma quantidade mínima de Xanax. Obvio que fiquei com medo, mas ela logo tranquilizou, dizendo que a quantidade era tão pequena, que não havia problemas para o bebé. 


Convém dizer que com estes enjoos todos, vómitos e afins, a única coisa que conseguia comer era massa cozida com queijo e fiambre, ou então um pouco de bacalhau (ya, e eu nem ligava muito a bacalhau), carne nem vê-la, só com o cheiro agonizava; pão e fruta. Com isto, perdi mais de 6kg de peso. Os enjoos foram passando e eu comecei a conseguir comer peixe, arroz, e alguma carne que fosse grelhada na grelha ou assada. Mas pouca. Os vómitos continuaram, em especial de manhã, até a 13ª semana, altura em que entrei no 2º trimestre e comecei a fazer o Xanax. Ainda estive uns 15 dias até o corpo reagir e após, isso desapareceram quase por completo.

Durante o tempo que andei mal, foi horrível e só pensava "no que me fui meter", sentindo-me imediatamente culpada, porque sempre quis ter filhos. Mas a verdade é que o meu 1º trimestre foi muito mau, não usufruí daquela alegria duradoura da descoberta. E a sensação de culpa por estar tão medicada e que poderia fazer mal ao bebé, não me saía da cabeça, fazia sentir-me mesmo muito mal. Só fiquei descansada quando fiz os exames, tanto despistes das trissomias, como a morfológica do 1º trimestre. Tudo estava normal, e o bebé estava a desenvolver bem. Nessa altura, quis chorar de alegria, porque foi um alivio tão mas tão grande... puuff.


O início do 2º Trimestre

Tudo começou a melhorar. A verdade é que se deixar o Nausefe, os enjoos voltam, portanto tenho que continuar a tomar. Mas o apetite voltou, ainda não consigo comer carne grelhada nos grelhadores elétricos, nem frango cozido, porque simplesmente me dá náuseas, mas o resto já como bem. No início só me apetecia chocolate, e agora só me apetece gelados (nunca fui de comer gelados, mas fico feliz de haver alternativas sem lactose e até vegan para eu comer, senão seria desastre). Finalmente comecei a usufruir da minha gravidez e do amor incondicional que já sinto por este ser que está a crescer dentro de mim. A barriga a crescer e os movimentos do bebé que já sinto, foram uma alegria muito grande. Neste momento, tenho muito sono e adormeço em qualquer sitio a qualquer hora. Estou de baixa, primeiro por causa do mau estar do 1º trimestre e agora por causa do Covid. Só saio de casa para ir a consultas e pouco mais. Na semana passada, fiz a ecografia morfológica do 2º trimestre e foi uma emoção para mim e para o meu marido: ver as mãozinhas, pezinhos e as graçolas que já faz *.* E foi aí que descobrimos:


Vem aí uma menina, está perfeitinha, de saúde e é uma mexilhona. Estamos muito felizes!

Agora vem aí aquele exame que tanto custa às grávidas (pelo menos pelo que me contam), que é o da glicose. Ter que beber aquele liquido doce, deixa-me um pouco em pânico. Para não dizer que odeio tirar sangue lol Eu não gosto de coisas muita doces, vamos ver como vai correr. 


Isto é só a primeira parte desta nova fase da nossa vida! Achei por bem falar da minha experiência no início da gestação, porque sei que não sou só eu que passei por isto, e pode ajudar outras mulheres. Muita gente critica as mulheres que dizem "odiei estar grávida", mas não podemos censura-las, pois é realmente duro e ainda não cheguei a parte em que vou ficar como se tivesse engolido uma melancia inteira. Eu odiei o meu 1º trimestre, não vou mentir, mas este está a ser bem melhor e já gosto de todas estas alterações. Vamos a ver, como corre até ao fim, espero que corra tudo bem! :)


By Lum

Continue reading Novidades

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

A Pericoronarite

Olá,

Hoje trago-vos mais um tema sobre saúde. Penso que é sempre interessante falar, principalmente quando é algo que nos acontece e podemos dar o nosso testemunho.

Á cerca de um mês atrás, começou a doer-me junto ao dente do ciso e a garganta. Pensei que fosse uma amigdalite, mas como era algo soft, podia ser que não fosse nada. No dia seguinte, não conseguia abrir a boca o suficiente para comer como devia de ser - tinha imensas dores ao tentar abrir. No dia a seguir, as dores tornaram-se insuportáveis, mesmo a engolir, e por isso, fui à farmácia comprar algo para a garganta e brufen. Não adiantou de nada, pois nessa noite não dormi nada com as dores e com o dia, ainda pior.

Fonte: https://www.tuasaude.com/pericoronarite/

Como as dores não passavam e nem o brufen fazia efeito, falei com o dentista que me disse que o meu quadro se encaixava numa Pericoronarite.

O que é uma Pericoronarite?

A pericoronarite é uma inflamação, acompanhada ou não de infecção, num dente que está parcialmente coberto pela gengiva, resultando em dor, inchaço local e, muitas vezes, mau hálito. Por norma, acontece durante a sua erupção. Pode iniciar como uma inflamação ligeira e evoluir, posteriormente para uma infecção (causada por bactérias).

Esta reacção é habitualmente aguda, ou seja, de aparecimento súbito e desenvolvimento rápido, mas pode ter também carácter crónico e durar bastante. No meu caso, foi aguda.

Pode acontecer em qualquer dente, mas é mais frequente no dente do siso. Ocorre principalmente nos sisos inferiores, pois o espaço entre a coroa destes dentes e a gengiva é uma área ideal para acumulação de restos de comida, sendo muito difícil de remover durante as escovagens ou limpeza dos dentes. No meu caso, aconteceu no dente do siso inferior do lado esquerdo.

Pericoronarite
Fonte: Saudebemestar.pt

Apesar de não ser de carácter grave, quando negligenciada, pode passar para as estruturas adjacentes, podendo dar início a processos infecciosos mais severos e mais difíceis de tratar.


Quais as causas?

Pode haver várias causas para a pericoronarite:

- Dente parcialmente erupcionado ou retido;
- Colonização de bactérias entre a coroa do dente e a gengiva que a recobre, devido ao acumular de alimentos;
- Dificuldade de higienização do local em questão, ou higiene deficiente;
- Trauma dos tecidos moles que recobrem, ou pela própria mastigação.

Durante a gravidez, como existe maior propensão para a inflamação das gengiva devido às alterações hormonais, a pericoronarite é também muito habitual em grávidas.

Fonte: Blog A Minha Saúde Bucal


Quais os sintomas?

Os sintomas são horríveis, a dor insuportável. Os sintomas são:
- Dor local que pode ir de moderada a forte;
- Existência de mau-hálito (halitose);
- Inflamação da gengiva  ou “inchada”, causada por edema ou abcesso;
- Sangramento gengival / tecidos moles que circundam a área afetada;
- Limitação da abertura da boca (trismo), principalmente ao acordar;
- Dificuldade e dor durante a mastigação;
- Dificuldade de deglutição;
- Possível difusão da dor para o ouvido e cabeça, assim como dor de garganta;
- Adenopatias ou hipertrofia (aumento de volume) dos gânglios do pescoço;
- Presença de pus na área afetada, e eventuais episódios de mal-estar e febre baixa, principalmente nos casos de pericoronarite severa disseminada.


Eu tive quase os sintomas todos, para mal dos meus pecados. A dor era bastante forte, eu tinha um sabor horrível na boca, pelo que tinha a noção de que tinha mau hálito, tinha a gengiva super inchada e, como já disse, não conseguia abrir a boca; mal conseguia mastigar (só me apetecia fruta madura ou líquidos e sopa), tinha dor de cabeça e uma dor super forte de garganta e tinha os gânglios inchados. 



Qual o tratamento?
A ida ao dentista é obrigatória nesta situação e será ele a indicar qual o tratamento após avaliar o caso.
Nos casos mais ligeiros, é prescrito analgésicos, como paracetamol, e anti-inflamatórios, como ibuprofeno. Também podem ser prescritos analgésicos a nível tópico, como sprays bucais.

Quando a infecção é a nível dos tecidos moles na zona do dente, poderá ser prescrito um antibiótico, como por exemplo a amoxicilina. Ora, eu cheia de sorte... precisei de tomar antibiótico, mas sou alérgica à amoxicilina (ver aqui). Pelo menos, há alternativas. Foi-me dado outro antibiótico, sem ser esse. Para além do antibiótico, tomava ibuprofeno de 8h em 8h, mas nos primeiros dias de antibiótico, o ibuprofeno fazia efeito umas 3 horas, de resto era só dores. Ao 3º dia de antibiótico a dor começou a abrandar.
Para além disto, o dentista disse para eu aplicar gelo para ajudar a aliviar a inflamação.




Só após o tratamento da infecção, será feita uma avaliação para verificar se é necessário alguma intervenção. As intervenções podem ser:

- Gengivectomia - consiste no corte e remoção da gengiva "em excesso" na zona da pericoronarite;
- Extracção dentária -  geralmente é do dente do siso. Consiste em "tirar o dente do siso".


Tenho consulta amanhã para fazer esta avaliação. Vamos ver no que dá. Wish me luck!

By Lum

Continue reading A Pericoronarite

domingo, 31 de março de 2019

Eu e a saga do pé...

Olá,

Lembram-se das dores que tinha no pé e a saga toda em torno do que tinha? E que supostamente estava resolvido, tal como falei neste post?

Não...!


À cerca de 3 semanas, a dor no pé voltou. Lá fui eu à fisioterapia, que me disse que o ideal era repetir a ressonância magnética, pois a outra não lhe parecia muito bem feita. Disse que a injeção de cortisona tira as dores, mas que os seus efeitos podiam ir até 2-3anos... durou ano e meio.


E pronto, lá fui eu, de volta ao ortopedista... E ele lá me mandou fazer a ressonância novamente. Como é óbvio, não fui ao mesmo sítio fazer... 4 dias, e saíu o resultado.. e...



.. Ora, estiramento de ligamentos, lesão do deltóide com derrame, tendinose e um esporão no calcanhar! Basicamente, tenho o pé esquerdo todo f#*$#!!

E a outra ressonância tinha um pé perfeito, enquanto a ecografia acusava uma "major" inflamação... Não sei que diga, mas fiquei chateada.....


Voltei ao ortopedista para saber o veredicto! Parece que o que eu tenho é nada mais nada menos que uma entorse (apesar de nunca a ter notado que a fiz) e que levou também a uma tendinose por ter forçado demasiado o pé. Bah!!

Agora, o que se segue? Repouso (not in my work, folks!), fisioterapia, tomar suplemento para fortalecer as cartilagens e.... infiltrações de ácido hialurónico.


E pronto, que os tratamentos comecem e resolvam esta porcaria de vez!!!!!
Wish me luck!

By Lum
Continue reading Eu e a saga do pé...