Lembram-se das dores que tinha no pé e a saga toda em torno do que tinha? E que supostamente estava resolvido, tal como falei neste post?
Não...!
À cerca de 3 semanas, a dor no pé voltou. Lá fui eu à fisioterapia, que me disse que o ideal era repetir a ressonância magnética, pois a outra não lhe parecia muito bem feita. Disse que a injeção de cortisona tira as dores, mas que os seus efeitos podiam ir até 2-3anos... durou ano e meio.
E pronto, lá fui eu, de volta ao ortopedista... E ele lá me mandou fazer a ressonância novamente. Como é óbvio, não fui ao mesmo sítio fazer... 4 dias, e saíu o resultado.. e...
Voltei ao ortopedista para saber o veredicto! Parece que o que eu tenho é nada mais nada menos que uma entorse (apesar de nunca a ter notado que a fiz) e que levou também a uma tendinose por ter forçado demasiado o pé. Bah!!
Agora, o que se segue? Repouso (not in my work, folks!), fisioterapia, tomar suplemento para fortalecer as cartilagens e.... infiltrações de ácido hialurónico.
Quando visitei Leiria, fiz uma paragem para voltar a visitar o Mosteiro da Batalha (sim, já o tinha visitado várias vezes, mas só fiz a visita paga dentro quando era muito pequena e já não me recordava).
Mosteiro da Batalha
A História
O Mosteiro da Batalha, ou Mosteiro de Santa Maria da Vitória, situa-se na vila de Batalha. Foi mandado construir por D. João I em agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. A sua construção prolongou-se por mais de 150 anos. Foi doado por D. João I à ordem de São Domingos, pelo que em 1388 já lá viviam os primeiros frades dominicanos.
Mosteiro da Batalha - Capelas Imperfeitas
D. Filipa de Lencastre, esposa de D. João I e rainha de Portugal, envolveu-se bastante nos projectos de construção. Foi aqui que D. João I e D. Filipa, os primeiros reis da nova dinastia, a de Avis, decidiram fundar o seu próprio panteão, dando uma nova dimensão ao mosteiro.
Panteão da dinastia de Avis - na 1ª foto os túmulos de D. João I e D. Filipa de Lencastre; na 2ª e 3ª fotos estão os túmulos dos seus filhos, com excepção de D. Isabel de Borgonha, e dos retantes reis da dinastia de Avis; na 4º foto o túmulo do Soldado Desconhecido.
Todos os reis portugueses até D. João III, com excepção de D. João II, fizeram várias obras no mosteiro, concluíram o sistema hidráulico do Panteão e encerraram os vãos com vitrais. Durante o reinado de D. Afonso V, fez-se a primeira ampliação do convento, com a construção de um claustro de dois andares, em que o piso térreo albergava dependências destinadas ao armazenamento de provisões e o piso superior destinava-se à cela dos frades.
Mosteiro da Batalha - Claustro Real
A partir do ano de 1551, o mosteiro sofreu uma profunda alteração, devido à reforma da Igreja Católica e ao aumento dos estudos teológicos, pelo que foi construído mais dois novos claustros. Os frades passaram a estar em clausura rigorosa. No entanto, os claustro quinhentistas e os seus anexos foram demolidos durante as obras de restauro no século XIX.
Mosteiro da Batalha - Claustro
A história do mosteiro torna-se menos conhecida desde do século XVI até 1834, data em que foi extinto o convento.
Após a extinção, os edifícios ficaram na posse do estado e foram posteriormente vendidos a um particular. Em 1840, o mosteiro voltou a receber atenção do Governo, muito por causa do rei consorte D. Fernando II, que conferiu um orçamento anual para restauro.
Mosteiro da Batalha - Capelas Imperfeitas e Capela do Fundador
O interesse do rei D. Carlos I levou a que os túmulos de D. Afonso V, D. João II e do príncipe D. Afonso fossem renovados. No entanto, a função memorial do mosteiro foi ampliada, pois foi escolhido para receber, a partir de 1921, a homenagem a todos os portugueses que perderam a vida na I Grande Guerra Mundial - o túmulo do Soldado Desconhecido.
Mosteiro da Batalha - Espaço destinado à loja e a um pequeno museu sobre o exército militar Português
Pontos de interesse no Mosteiro
O Mosteiro é de facto um edifício imponente, tendo vários pontos que merece uma atenção especial. Alguns dos pontos já se encontram nas fotos acima, no entanto, fica aqui em mais pormenor.
Capela do Fundador ou Panteão de Avis - No Mosteiro da Batalha estão sepultados D. João I, D. Filipa de Lencastre, o infante D. Henrique, o infante D. João, D. Isabel, D. Fernando, D. Afonso V, D. João I e D. Duarte .
Capela do Fundador
Igreja da Santa Maria da Vitória - Nave Central
Nave Central da Igreja da Santa Maria da Vitória
Casa do Capítulo - Onde se encontra o Túmulo do Soldado Desconhecido. As Abóbadas e a porta são bem trabalhadas, chegando a ser inacreditáveis.
Casa do Capítulo
Claustro Real
Claustro Real
Vitrais - Os Vitrais são magníficos, o da foto é o mais simples
Vitral
Capelas Imperfeitas
Capelas Imperfeitas
Video filmado por Lum&Nightmare
Horários das Visitas
Os mosteiro pode ser visitado:
16 de Outubro a 31 de Março - Das 09h00 às 18h00 (última entrada 17h30)
1 de Abril a 15 de Outubro - Das 09h00 às 18h30 (última entrada 18h00)
O Mosteiro encontra-me encerrado: 1º de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.
Existem 2 modalidades de bilhetes: o bilhete individual com o preço de 6€ e o bilhete conjunto Rota do Património (Alcobaça, Batalha, Convento de Cristo): 15 €.
Existem depois bilhetes especiais para pessoas com mais de 65 anos, para quem tem cartão jovem ou é estudante e o bilhete família.
Mosteiro da Batalha - Detalhes da sua arquitectura
Pode ainda aproveitar para visitar o Planalto de São Mamede, as Grutas da Moeda em São Mamede, a Ponte da Boutaca, Pia de Urso, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e o Museu Etnográfico Casa da Madalena.
Como Chegar
Do Porto - Pela A1, sair na saída Fátima/Batalha; ou IC2 e sair na Saída Batalha
De Lisboa - A1 em direcção a Norte, saída em direção a Fátima/ Batalha; ou A8 saída Leiria; ou IC2 e sair na saída Batalha.
"Nos primeiros tempos como reino independente, Portugal precisa de afastar os inimigos, formar alianças, povoar a terra. Só um rei com qualidades excecionais o poderia fazer. Intrépido, arguto, inabalável, amante de artes e com um extraordinário talento para governar, D. Sancho é o herdeiro perfeito para dar continuidade à bravura do fundador.
Quem foi na verdade D. Sancho I? O que recebeu de herança do pai, D. Afonso Henriques? Como defendeu e governou o seu reinado? Que força têm os poderes visionários de uma mulher na personalidade de um rei? Treinado para a conquista e defesa da terra, como controlou o monarca o território do amor?"
Este foi um daqueles livros que me senti um pouco "enganada" com o seu título e com a descrição dele. É que o livro leva-nos a crer que se centra em D. Sancho I, mas a verdade é que não passa de uma personagem meramente secundária. Este livro é pura e simplesmente sobre a sua amante, Maria Pais da Ribeira! Não estou com isto a dizer que o livro é mau, porque não o é. O livro é bom, um romance que gostei muito de ler.
Maria Pais da Ribeira, que sem se dar conta, levou a que todos pensassem que ela era pitonisa, tendo sido levada para a corte por causa disso mesmo. E foi aí que conheceu o rei D. Sancho e se apaixonaram. A partir daqui, o livro leva-nos para o seu universo.
A autora inventou algumas personagens, sendo uma dela o irmão gémeo de D. Sancho. Entendo a ideia da autora explorar esta vertente, no entanto deixa de ser fiel à história real. Apesar disto, a autora guiou os factos e interligou tudo com a ficção. É interessante a forma como a autora faz isso.
O livro não responde às perguntas do prefácio, como "quem foi na verdade D. Sancho I" ou "como defendeu e governou o seu reinado". Como digo, o livro segue a vida de Maria Pais da Ribeira, até à sua morte.
Apesar do título do livro ter-me induzido em erro, gostei de o ler! Um romance histórico diferente!
Como sabem, em Novembro do ano passado fiquei doente com papeira, mas o médico que inicialmente fui, pensou que se tratava de uma amigdalite e pôs-me a antibiótico. Claro que me questionou se eu era alérgica a algum composto, pelo que respondi que não. Quando era criança, tive várias crises de amigdalite, tomei muito antibiótico e algumas injecções de penicilina. Nunca fiz alergia a nada.
No entanto, parei de tomar o antibiótico quando o médico da empresa onde trabalho me disse que tinha papeira e que aquilo não estava a fazer rigorosamente nada. Passadas 24 horas, começou a aparecer a urticária, passado umas horas tinha o corpo todo cheio de pintinhas (quando digo todo, é mesmo todo... rosto, pés, mãos, couro cabeludo, tudo). A médica disse que seria alergia ao antibiótico (ver post aqui).
Em nenhum post que fiz à data, mostrei como fiquei. Pensei se haveria de postar foto ou não, mas decidi fazê-lo. A foto é do meu braço e dá para ter a ideia de como estive. Todo o meu corpo estava igual ao meu braço.
A alergia foi o piorio!
A comichão era tanta.... não consegui dormir ou descansar! O quente fazia-me aflição, mas estava frio e também não queria estar gelada. Foi muito mau! Ao fim de mais de uma semana, as manchas desapareceram, mas a alergia não foi embora com elas. A comichão continuou, a minha pele começou a esfolar e a escamar (incluindo rosto e couro cabeludo). Tinha que literalmente me empastar de hidratante, parecendo que andava cheia de óleo (ver post aqui).
Imunoalergologia
- O processo
Em Dezembro, consultei uma imonualergologista para conseguir perceber a que composto do antibiótico fiz alergia.
Primeiro, comecei por contar tudo, com datas e horas exactas, mostrei fotos, etc. Foi tudo anotado, para que pudesse ser traçado o historial.
Com isto feito, a médica mandou fazer análises ao sangue para perceber se dava positivo para alergia a 3 compostos: Penicilina, Amoxicilina e Ácido Clavulânico. Este era o ponto de partida.
Em cerca de uma semana, recebi os resultados e enviei-os à doutora. Os resultados tinham sido inconclusivos. Assim, teríamos que ir para a próxima etapa que seria fazer os testes cutâneos.
E assim foi... No dia de Carnaval fui fazer os testes cutâneos.
- Os Testes Cutâneos
Devo dizer que este processo foi extremamente doloroso.
Mais uma vez, foram testados os 3 componentes. E como foi?
Primeiro levei duas picaditas, que eram o controlo positivo e negativo. Levei também uma picadita de cada um dos componentes. Esta parte foi a única que não foi dolorosa. Após 30 minutos, começou o pior. Fui injetada, entre a pele, com uma forma diluída de cada um deles nos braços. Foi muito doloroso! Quem já tomou injecções de penicilina sabe do que falo.
Após cerca de 40-45 minutos, foi efectuada injecção de cada um deles, mas desta vez um pouco mais concentrada. Após mais 40-45 minutos, fiz as últimas 3 injecções cutâneas e estas foram as mais dolorosas. No fim, fiquei assim.
Esperei mais cerca de 30 minutos para ver se fazia alergia, e nada. Não fiz alergia nenhuma.
A Confirmação da Alergia
Assim, vim para casa, mas a médica disse para eu estar vigilante e atenta a alguma alteração durante os próximos dias. Mas não foi preciso esperar muito tempo. Passadas umas horas, no mesmo dia à noite, duas das picadas da amoxicilina começaram a ficar avermelhadas e a dar alguma comichão.
No dia seguinte, todas as picadas estavam avermelhadas e a dar bastante comichão. Contactei a médica, que me disse para esperar pelo dia seguinte e ver como estavam as picadas. Continuavam super vermelhas.
Ao fim de 48 horas, a médica confirmou a alergia tardia à amoxicilina. Não a poderei tomar mais, e por isso terei que indicar esta alergia sempre que for ao médico.
O processo foi doloroso, mas tirou todas as dúvidas. Assim, não terei que passar por uma alergia horrível como a que tive.
Espero que com este testemunho possa ajudar outras pessoas que passem por algo idêntico!
Desde que este filme saiu que só ouvia falar dele. Até o meu pai, que não costuma achar piada a este género de filmes, fartava-se de dizer para eu o ver, que era espectacular. Confesso também que tinha curiosidade em ver como é que a Lady Gaga se tinha saído como actriz. Portanto, fui vê-lo...
E o que achei...?
Eu gostei bastante de filme, apesar de ser um daqueles filmes de romance muito clichés: a empregada que sabe cantar e na qual o cantor famoso se apaixona por ela depois de a ouvir. Isto resume uma parte do filme.
No entanto, no decorrer do filme, a história fica mais interessante e teve um final que não estava à espera.
Acho que a Lady Gaga teve uma estreia em grande como actriz. Tem realmente talento! Apesar da música dela não fazer muito o meu género, tenho que dizer: a mulher é talentosa, excelente actriz e óptima cantora! Ela tem um vozeirão! Outro aparte, nada a ver, ela sem a maquilhagem e excentricidade que habitualmente tem, é uma mulher bonita. Mas entendo a excentricidade, é a imagem de marca dela. Os meus aplausos também para o Bradley Cooper, que mostrou que sabe cantar. Surpreendeu-me muito pela positiva!
Uma das coisas que gosto neste filme (por incrível que pareça) é a banda sonora. Não tanto as musicas que ela canta quando no filme grava um álbum a solo, mas as restantes... acho-as bonitas, ficam no ouvido e tem conteúdo. Um aplauso para a última música, que é muito bonita.
Resumindo e concluindo: é o típico filme cliché, mas que vale muito a pena ver!
Deixo-vos com duas das minhas músicas preferidas do filme:
"Quando James Bowen encontra um gato alaranjado no prédio onde vive, não faz ideia do quanto a sua vida irá mudar. Lutando por sobreviver como músico de rua na cidade de Londres, a última coisa de que precisa é um animal de estimação. No entanto, incapaz de resistir ao animal doente, acolhe-o em sua casa. Quando Bob recupera a saúde, James deixa-o à porta do prédio, imaginando que nunca mais o voltará a ver. Todavia, Bob tinha outros planos. Dentro de pouco tempo, os dois tornam-se inseparáveis e as muitas aventuras que irão viver transformarão para sempre as suas vidas, curando lentamente as cicatrizes do passado atribulado de ambos.
Esta é a história de uma amizade improvável e de como um gato vadio irá ajudar um homem a recuperar a sua autoestima e dar-lhe uma nova esperança quando o resto do mundo lhe parecia ter fechado as portas."
Este é um daqueles livros que lemos com uma facilidade... puuufff! É uma história tão cativante! Então para quem gosta de animais nem se fala...
Tudo começa quando James, um toxicodependente em recuperação, encontra Bob, uma gato alaranjado. A partir daqui, inicia-se uma história de companheirismo espectacular. Bob dá uma nova alegria e força à vida de James. Tanto, que este começa a endireitar a sua vida até deixar definitivamente a droga. Durante todo este processo, acontecem tantas peripécias... A sério, vale a pena ler. Um livro que nos transmite uma mensagem bonita e nos mostra o quanto os animais podem ajudar-nos.
Este livro deu origem a um filme, em que Bob é protagonista: "A Street Cat Named Bob", assim se chama.
Existem algumas diferenças do filme para o livro, mas a mensagem e a essência da história estão lá. Nomeadamente, existe alguma diferença relativamente às personagens. O início do filme, em que James aparece ainda como sem abrigo, a consumir droga até este conseguir uma casa, não aparece no início do livro. Isto vem durante o livro, quando James recorda algumas das situações por que passou quando estava viciado. Aliás, durante o livro ficamos com uma ideia de como foi toda a sua história de vida. Obviamente, o filme não podia ter isto tudo. Mas lá está, a essência e todos os acontecimentos estão lá. O início do filme tinha que ser dessa forma, para que pudéssemos entender toda a história.
Deixo-vos com o trailer do filme:
Aconselho a ver o filme e aconselho vivamente a leitura deste livro! Uma lição de vida!