"Sissi foi a imperatriz mais marcante no imaginário popular, imortalizada no cinema por Romy Schneider. Este romance, inspirado em acontecimentos reais, recorda uma das mulheres mais fortes e desafiadoras de todos os tempos. Em meados do século XIX, a imperatriz Isabel da Áustria-Hungria — carinhosamente conhecida pelo povo como Sissi — já não é a menina ingénua e inocente de 15 anos que casou com o imperador Francisco José, mas a mãe do príncipe herdeiro e a mulher do líder de um poderoso império. Sissi vive, no entanto, sufocada pelas regras do protocolo real e por um casamento turbulento, e por isso viaja com frequência para a sua propriedade na Hungria, o refúgio onde vive segundo as suas próprias regras e onde pode receber as visitas do conde Andrássy, por quem se apaixonou. Contudo, trágicas notícias que chegam de Viena vão obrigá-la a regressar e a enfrentar a realidade que tanto a afugenta. Conseguirá Sissi vencer as inúmeras adversidades, as provações do amor e o sentimento de perda e continuar a ser uma imperatriz dedicada? Estará ela à altura do desafio de manter a sua família unida e o seu direito ao trono?"
Cá está, o segundo e último livro da Sissi desta autora. Conta-nos a vida de Sissi desde do ponto em que ficou o livro anterior até à sua trágica morte. Este livro presenteia-nos com uma Sissi mais adulta e cooperante, no entanto, ainda sufocada por todo o protocolo rígido de Viena. Por isso, passa uma grande parte do seu tempo a viajar por todo o mundo. Sofre com a morte da sua sogra (quem diria), começando a estar mais presente nos eventos reais ao lado do seu marido, o imperador. O comportamento do seu filho herdeiro é um motivo de preocupação constante, a decisão da sua filha adorada Valéria casar deixa uma marca dolorosa em Sissi. No entanto, o pior estava para vir. Em pouco tempo, morrem pessoas importantes da sua vida: o seu primo Luís, rei da Baviera, os seus pais, a sua irmã Nené, a sua irmã Sofia- Carlota e o seu amigo de longa data, o conde Andrássy. Mas o golpe maior acontece quando o seu filho herdeiro morre de forma trágica (suicídio), deixando-a inconsolável por nunca ter interferido para o tentar tirar da melancolia em que vivia.
Morre de forma trágica, assassinada, aos 60 anos em Genebra. A sua morte foi um dor demasiado grande para o seu marido, uma vez que o imperador sempre foi um homem que não mostrava os seus sentimentos, mas naquela ocasião chorou e deixou-se levar pela dor.
No fim, a autora deixa umas pequenas notas sobre o que é ficção e realidade e a verdade é que a maior parte do livro é baseado em factos reais.
Vale a pena a leitura de ambos os livros!
By Lum
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