quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

sábado, 23 de fevereiro de 2019

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O Dia do Regicídio - Mini-serie 2008

Olá,

Hoje venho-vos falar de mais uma série portuguesa: O Dia do Regicídio.


Esta mini-série baseia-se em factos históricos passados entre 1906 e 1908 e entre Lisboa e Vila Viçosa, terminando no assassinato do Rei D. Carlos I e o principe herdeiro D. Luís Filipe. Contém apenas 6 episódios.


Ao longo da série são apresentados todos os republicanos que contribuíram para o regicídio e de como tudo se processou. Entre eles, temos Aquilino Ribeiro (Pedro Carmo), Manuel Buiça (Ricardo Aibéo) e Alfredo Costa (Manuel Wiborg), membros da Carbonária. Na serie, é mais centrada em Manuel Buíça, o actor dos disparos que mataram o rei e o príncipe herdeiro, mostrando o seu dia-a-dia como professor de música e com a sua família, esposa e filha. Mais tarde enviúva, uma vez que a mulher morre a dar à luz o segundo filho do casal.


Ao mesmo tempo, vemos a família real: um D. Carlos (Pedro Wallenstein)  mulherengo, "mandão", um D. Luís Filipe (Afonso Pimentel) focado, que, com todos os ataques ás famílias reais europeias, decide andar armado; uma rainha D. Amélia (Suzana Borges) sofredora e caridosa, um D. Manuel (Tiago Mateus) mais recatado e nada preparado para ser rei e, por fim, um duque do Porto, D. Afonso (irmão do rei) (Jorge Silva) muito atento e protector dos seus sobrinhos. 


Entendo que o rei não teve os seus melhores momentos em algumas decisões que tomou, inclusive a sua esposa que foi contra a algumas, e que as pessoas, com a pobreza, estavam a revoltar-se pela republica com a esperança de passar a viver melhor.. (o que me parece que não aconteceu!). E também sei que na altura, as revoluções se faziam à base de atentados e sangue, mas foi um dia demasiado sangrento para Portugal. D. Amélia deve ter vivido horrores, ao ver morrer o seu filho e marido mesmo ao seu lado. Ninguém merece... puufff.

Algo muito positivo nesta mini série é a caracterização dos actores. Naquela altura já haviam as fotos as cores e a verdade é que conseguiram caracterizar os actores de forma a ficarem idênticos aos "originais". D. Carlos está super parecido, assim como Manuel Buiça, D. Amélia e os infantes. Nota muito positiva mesmo.

Uma mini séria obrigatória para os amantes da história de Portugal!

By Lum


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domingo, 17 de fevereiro de 2019

O Castelo de Leiria

Olá,

Hoje trago-vos mais um local de interesse para visitarem: Leiria, mais propriamente o Castelo de Leiria.

Castelo de Leiria

O castelo situa-se numa posição dominante, no topo norte, com uma paisagem magnifica sobre a cidade. É bem visível as diversas fases de reconstrução desde da sua fundação até ao século XX, especialmente a nível arquitectónico.  É composto pelas seguintes estruturas: Palácio Real quatrocentista, Torre de Menagem, Igreja de Santa Maria da Pena, espaço da antiga Colegiada, celeiros medievais e muralhas exteriores.

Entrada nas muralhas do Castelo


História

Este castelo foi conquistado por D. Afonso Henriques aos mouros em 1135, mas este viria a ser reconquistado pelos muçulmanos 5 anos depois. Regressou ao poder dos cristãos em 1142, no entanto, as lutas pela sua possa estavam longe de estar terminadas, uma vez que voltou a sofrer novos ataques islâmicos.  Após tantas lutas, em 1190, D. Sancho I decide reedificá-lo e erguer uma muralha à sua volta.

Interior das muralhas do Castelo

Em 1325, D. Dinis manda construir a Torre de Menagem, onde se situa actualmente um núcleo museológico. A Igreja da Santa Maria da Pena e os Paços Episcopais também terão sido construídos por ordem de D. Dinis, uma vez que foi o rei que mais tempo passou neste castelo, juntamente com a Rainha Santa Isabel, sua esposa. Existem inúmeras histórias e lendas em torno destes reis e Leiria. 
Foi neste castelo que o seu filho, D. Afonso IV foi criado. 

Igreja de Santa Maria da Pena

As cortes reuniram-se aqui algumas vezes, nomeadamente no reinado de D. Fernando, em 1372, quando a vila estava em expansão até ás margens do rio Lis.

Durante o reinado de D. João I, em 1401, celebrou-se o casamento do seu filho D. Afonso (futuro code de Barcelos e duque de Bragança). D. João I iniciou os trabalhos de edificação dos Paços Novos.

Paços Novos

D. Manuel I concedeu o Foral Novo a Leiria em 1510, e em 1545 D. João III eleva-a à condição de cidade.

Interior do Paço - Sala onde supostamente se realizavam audiências com o rei

É possível visitar o interior do Paço. No seu interior encontra-se algum mobiliário para exemplificar como estariam as salas e como seriam as acomodações dos quartos. 

Interior do Paço - Quarto

Interior do Paço - Zona de banho no interior do quarto

Do interior do Paço, temos acesso a uma varanda enorme, onde é possível ver as arcadas góticas e ter uma vista maravilhosa sobre a cidade.

Varanda do Paço - Castelo de Leiria

O castelo e a cidade sofreram vários danos durante as invasões francesas, ficando quase ao abandono. Foi o arquitecto suíço, Ernesto Korrodi que fez as obras de recuperação. 

Sala do Trono - Paços Novos


As Lendas

Como castelo místico que é, várias lendas foram aparecendo ao longo dos anos. Destacam-se três lendas:

- A primeira passa-se no tempo do rei D. Afonso Henrique. Era um rei que andava sempre em batalhas, sendo um dos seus pontos estratégicos, o Castelo de Leiria. Por esta razão, o castelo era muito cobiçado pelos inimigos, por ter uma boa localização. Numa dessas batalhas, os castelhanos decidiram atacar de surpresa D. Afonso Henriques e os seus soldados, junto ao castelo. Ora, o rei tinha poucos homens com eles, mas com os poucos, decidiu defender a zona do castelo. Os soldados começaram a ficar muito desanimados, pois os Castelhanos eram muitos mais, e avizinhava-se um massacre. Já sem coragem para lutar contra tão grande número de soldados castelhanos, surge um corvo que pousou por cima dos soldados portugueses, começando a bater asas e a fazer ruídos. Os soldados viram-no como um bom agoiro, para lhes dar coragem e conseguirem vencer a batalha. E conseguiram... No fim, eles lutaram, defenderam o castelo e saíram vencedores. Por esta razão, na bandeira da cidade de Leiria, existem dois corvos pretos nos símbolos;

Entrada do Castelo - do lado direito a entrada para a Igreja de Santa Maria da Pena e em frente a Torre de Menagem (onde se vê a bandeira)

- Outra lenda, conta que existe um vulcão adormecido por baixo do castelo, sendo responsável pelo aquecimento da água da fonte quente;

- E por fim, a terceira lenda. Em tempos muito antigos, vivia em Leiria um senhor muito poderoso e rico, mas muito avarento, que não sabia como guardar as suas riquezas. Então, ele passava os dias e as noites e tentar perceber como é que os ladrões poderiam roubar as suas riquezas. Um dia, lembrou-se de construir 3 túneis, onde agora se situa o castelo, e no fim de um deles, colocou ouro, prata e pedras preciosas. Depois mandou-os tapar com três portas e fez saber que numa delas estava a sua riqueza, na segunda estava a fome e na terceira a peste, criando assim um clima de medo e terror, impedindo os ladrões de lhe roubar a riqueza. E assim, passou a dormir descansado.
Estas portas ainda hoje são visíveis no muro ao pé da Sé de Leiria e passaram a ser conhecidas por as 
3 portas da Sé.

As visitas ao Castelo
O castelo está aberto de segunda a domingo, nos horários:
Verão (01/04 a 30/09): 09h30 – 18h30
Inverno (01/10 a 31/03): 09h30 - 17h30

A última Entrada decorre 30 minutos antes da hora de encerramento.
Encerra 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 25 de dezembro.

Ruínas da Colegiada - Interior do Castelo

Pode ainda aproveitar para visitar o centro histórico da cidade de Leiria, o Moinho de Papel,  o Museu de Leiria e o m|i|mo - museu da imagem em movimento

Como chegar
Do Porto - A1 em direcção a Sul, saída em direção a Leiria/A8 Oeste/N242/M.nha Grande, seguir pela saída A8/Lisboa/Leiria/N242/M.nha Grande, na rotunda, siga pela 3.ª saída para a rampa da IC2 para Lisboa/Leiria/A8/M.nha Grande.

De Lisboa - A1 em direcção a Norte, saída em direção a Leiria/N242/M.nha Grande, seguir pela saída A8/Lisboa/Leiria/N242/M.nha Grande, na rotunda, siga pela 3.ª saída para a rampa da IC2 para Lisboa/Leiria/A8/M.nha Grande.

By Lum
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domingo, 10 de fevereiro de 2019

Confissões de Catarina de Médicis, de C. W. Gortner


"Pela voz da própria Catarina de Médicis, C. W. Gortner relata-nos a extraordinária viagem de uma das mais amaldiçoadas, incompreendidas, mas também mais poderosas e controversas mulheres da História. Para uns ela foi uma rainha impiedosa que conduziu França através de uma era de violência sangrenta. Para outros foi uma salvadora apaixonada da monarquia francesa.

Última descendente legítima da ilustre linhagem dos Médicis, foi prometida ainda adolescente a Henrique, filho de Francisco I de França, e enviada de Itália para um reino desconhecido, onde foi ofuscada e humilhada pela poderosa amante do marido, Diana de Poitiers.

Perseverante, Catarina lutou por criar o seu papel no reino que lhe pertencia por direito, com uma força e determinação inatas que a transformavam numa mulher notável. Além de uma forte personalidade, Catarina possuía ainda, segundo testemunhos, visões premonitórias, as quais, aliadas à orientação do clarividente Nostradamus, a ajudaram a traçar as linhas do seu destino e da sua família. Mas no seu 40.º aniversário, Catarina enviúva e é deixada sozinha, com seis filhos jovens, como regente de um reino dilacerado pela discórdia religiosa entre católicos e huguenotes e as ambições desmedidas de uma família traiçoeira de nobres, os Guise.

Confiando apenas na sua tenacidade, Catarina toma o poder para garantir o trono dos filhos. Mas para salvar França, ela terá de sacrificar os seus ideais, a sua reputação e os segredos mais profundos de um coração agrilhoado."

Mais um livro cativante de C. W. Gortner! 
Desta vez, escreve sobre Catarina de Médicis, rainha de França. O livro é escrito na primeira pessoa, como se fosse a própria Catarina a contar a sua história. Começando a contar a sua história quando era criança e vivia com a tia, e de como foi obrigada a deixa-la e sofreu ás mãos do povo de Florença até ser resgatada pelo tio, o Papa Clemente VII. Foi este que negociou o seu casamento com o Duque de Orleães e futuro rei de França, Henrique. O seu casamento foi conturbado, assombrado por Diane e Potiers, a eterna amante de Henrique.
Foi mãe de 10 filhos e viu morrer quase todos: até morrer, apenas o seu filho Henrique e a sua filha Margot eram vivos.
Apesar de ser conhecida na história como uma rainha cruel, sem escrúpulos e que não pensava duas vezes em matar os seus inimigos por envenenamento, no livro, o autor tenta mostrar um lado diferente de Catarina: uma mulher que ficou viúva cedo, com um filho doente a subir ao trono, que não se encontrava preparado para o lugar. Viu-o morrer, e viu subi ao trono o seu segundo filho, Carlos. Menor de idade, Catarina assumiu a regência e tentou proteger e segurar o trono do filho. Cometeu um erro na noite de São Bartolomeu, onde se deu o massacre dos Huguenotes. Viu este filho morrer, e o seu filho Henrique subir ao trono. Tudo fez em prol do filhos e de França!

Um livro muito bom, que agarra de início ao fim! Aconselho vivamente a leitura!

By Lum

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Within Temptation - Resist - Opinião/ Review

Olá,

Já saiu o novo álbum dos Within Temptation, Resist. Eu como fiquei curiosa, fui logo ouvi-lo.


Estou agora com um conflito muito grande, pois não sei o que achar do álbum. As músicas estão mais electrónicas, algo que a banda já tinha dito que seria, e que pessoalmente não sou nada de nada fã, mas a verdade é que continuo a ouvir a essência da banda assim como os coros fantásticos que são tão característicos deles. E o meu conflito é esse mesmo: demasiado electrónico VS essência da banda e coros.

Mas vamos por música:

The Reckoning



Foi o primeiro single da banda e conta com a participação de Jacoby Shaddix, dos Papa Roach. Esta música é bastante electrónica (o que eu não gosto), mas o baixo e a guitarra lá safam a música. Com o decorrer da música, mal se nota a parte mais electrónica (ainda bem)! Adorei a mistura das vozes da Sharon com o Jacoby! A voz dele torna a música mais pesada, mesmo ao meu gosto.

Endless War
Outra música com o começo electrónico, que dispensava lol Aliás, esta música é mais electrónica e mal se ouve a banda a tocar, só mesmo no refrão. A melodia em si fica no ouvido, mas o que gostei mais nesta música foram os coros fantásticos! Não acho uma música tão pesada como a primeira, mas ouve-se bastante bem.

Raise Your Banner


Foi o segundo single da banda e conta com a participação de Anders Fridén, dos In Flames. Esta foi a música que mais gostei quando começaram a lançar músicas do novo álbum. É uma das que se nota menos o electrónico e mais a banda a tocar. É também a mais pesada, muito por "culpa" do gutural de Anders Fridén. Adoro o coro e a adoro a voz da Sharon!

Supernova



O mais recente single da banda, uma música demasiado electrónica. A música até tem uma melodia gira, mas aquele electrónico horrível a dizer "Supernova! Supernova!" estragou a música toda, na minha opinião. Até gosto do refrão e daquele coro magnifico, dá vontade de cantar, mas depois vem o tune "Supernova! Supernova!" e lá se vai o meu entusiasmo com a música. lol Mas o coro, meu queridos, o coro....!!!

Holy Ground
Acho que esta música está no panorama do Pop Rock. Acho-a bastante comercial (e não estou a dizer isto no sentido negativo, atenção), uma música para dar na rádio. Não é pesada, está engraçadinha e bonitinha. Não é nada de estrondoso, mas está girinha. Mais uma vez, lá está o electrónico. 

In Vain


O quarto single do álbum, em que a banda lançou um "Lyric Video". Outra música no panorama da anterior, Pop Rock, e ideal para dar na rádio. É uma música que até fica no ouvido. Não é pesada, mas está gira. 

Firelight


É o terceiro single do álbum e conta com a participação de Jasper Steverlinck. Na minha opinião, esta é uma das "balada" do álbum: muita calma e relaxante. Eu gostei muito desta música, é porreira para relaxar. Gosto das vozes dos dois, estão óptimas para esta música. Confesso que não foi amor à primeira vista, mas depois de ouvir algumas vezes, comecei mesmo a gostar da música. Fica no ouvido! Catchy!

Mad World
Já é um pouco mais pesada, o electrónico funde-se com o resto da banda. Gosto do coro, embora ele esteja disfarçado no refrão, adoro a voz da Sharon. Eu gostei da música, fica no ouvido. 

Mercy Mirror
É a outra balada do álbum, esta mais virada ao metal. Acho que é das únicas em que o electrónico passa despercebido. A voz da Sharon está mesmo no ponto! Gosto muito desta música.

Trophy Hunter
Esta é a minha música preferida do álbum. Nota-se ali um pouco o electrónico, mas adoro a guitarra e o baixo, que dão um ar mais pesado à música. O coro.. o coro é espectacular! É também das músicas mais pesadas do álbum! 

Em conclusão: um álbum mais electrónico, sem perder a essência da banda. Os coros estão presentes, a voz da Sharon está no seu melhor. No entanto, acho que a banda passou do estilo Orchestral Symphonic Metal para o estilo Symphonic Industrial Metal, com muita pena minha. Não é um álbum estrondoso, na minha opinião, mas sempre é melhor que os últimos dois. É um álbum que se ouve muito bem!

By Lum
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domingo, 3 de fevereiro de 2019

Tomar - A cidade dos Templários

Olá,

Hoje vamos viajar até Tomar, a cidade dos Templários!
Tomar é uma cidade no distrito de Santarém, província do Ribatejo. Foi fundada em 1160 por Gualdim Pais, o mestre mais famoso da Ordem do Templo, após conquista de D. Afonso Henriques aos mouros.

Tomar - Convento de Cristo e Castelo dos Templários


História
Em 1307, o Papa mandou suprimir a Ordem do Tempo e confiscar-lhes os bens. Nesta altura, D. Dinis reinava em Portugal, e teve que obedecer às ordens do Papa. Reclamou os bens para o estado e fundou a Ordem de Cristo, sendo assim possível manter os templários em Portugal. Em 1415, após conquista de Ceuta, o Infante D. Henrique tornou-se o grão-mestre da Ordem de Cristo e viveu mais que uma década em Tomar. 

Jardins do Convento de Cristo - Tomar


O que ver

Tomar é uma cidade templária, pelo que existem imensas influências dos templários.

Convento de Cristo e Castelo Templário
É o ex-libris de Tomar, declarado monumento "Património da Humanidade" pela UNESCO em 1983.

Convento de Cristo e Castelo dos Templários - Tomar - Vista noturna

Após a doação de terras entre o Mondego e Tejo aos Caveleiros do Templo de Jerusalém, por D. Afonso Henriques, estes decidem construir um castelo num monte e escolheram o o seu nome: Tomar. 

Após o desmantelamento da Ordem do Templo e fundação da Ordem de Cristo, e após as descobertas marítimas dos séculos XV e XVI, o castelo de Tomar é então Convento e sede da Ordem. 

Ruínas no Castelo de Tomar

O Convento tem várias arquiteturas: românica, pelos templários; Gótico; Manuelino; Renascimento durante a reforma da Ordem; Maneirismo e o Barroco.

Fachada do Convento de Cristo - Tomar

O templo tem uma planta redonda, edificado pelos Templários e tem matriz na igreja que o imperador Constantino construiu. 

Fachada do Convento de Cristo - Tomar

Em torno da igreja desenvolveu-se, então um grande convento, com um conjunto de quatro claustros, a enfermaria e ainda um aqueduto construído pelo rei espanhol Filipe III.

Claustro do Convento de Cristo - Tomar

Claustro do Convento de Cristo - Tomar

O Convento é constituído por vários claustros: claustro do Cemitério, claustro da Hospedaria, claustro dos Corvos e claustro de D. João III ou claustro Grande. Neste último claustro, é possível encontrar umas escadas em espiral que vai dar a um terraço magnífico, chamado de Terraço de Cera.

Terraço de Cera, Convento de Cristo - Tomar

O nome deste terraço deve-se ao facto de ser o local onde deixavam os favos de mel a secar.
Na fachada do Convento, caminhando pelo Terraço, é possível ver o elemento manuelino que mais se destaca: a janela manuelina.

Janela Manuelina - Convento de Cristo em Tomar

No interior do convento, encontra-se uma igreja manuelina, de arquitectura fantástica.

Igreja no Interior do Convento de Cristo - Tomar

É chamada de Charola, e foi construída à imagem da Rotunda da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém. A sua decoração reflecte a riqueza da Ordem dos Templários no século XII.

Interior da Igreja no Convento de Cristo - Tomar

Interior da Igreja no Convento de Cristo - Tomar

Continuando a visita pelo convento, será possível verificar os dormitórios, a cozinha, refeitório, etc.

Refeitório - Convento de Cristo em Tomar

Interior do Convento de Cristo em Tomar

Aqueduto dos Pegões
Ao lado do Convento Cristo, pode ver-se o aqueduto dos Pegões com cerca de 6km de comprimento. 

Fachada lateral do Convento de Cristo. Ao lado o Aqueduto dos Pegões - Tomar

Tal como foi dito anteriormente, este aqueduto foi construído por D. Filipe III e demorou 21 anos a estar pronto. Tinha como finalidade o abastecimento de água ao Convento.

Aqueduto dos Pegões visto do interior do Convento de Cristo - Tomar

O aqueduto é constituído por 58 arcos e tem uma altura de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas que tem no centro uma larga pia destinada à decantação da água.

Arcos do Aqueduto dos Pegões - Tomar

Outros pontos de interesse na cidade
A cidade de Tomar é muito bonita, tem um centro histórico que vale a pena visitar. aconselho um passeio junto ao Rio Nabão. É possível observar também a estátua de D. Gualdim Pais na Praça da República.

Estátua de D. Gualdim Pais - Tomar
Fonte - Tomar Tv

Existem igualmente várias igrejas históricas que podem ser visitadas, como: Igreja de São João Batista, Igreja de Santa Maria dos Olivais, Igreja da Misericórdia, Igreja de Santa Iria e Igreja de São Francisco. 

Igreja de São João Batista (à esquerda) e Igreja de Santa Maria dos Olivais (à direita) - Tomar
Fonte - Wikipédia

É possível visitar a Ermida da Nossa Senhora da Conceição, Ermida da Nossa Senhora da Piedade e as Capelas de São Gregório e São Lourenço.

Ermida da Nossa Senhora da Conceição - Tomar
Fonte - Wikipédia

Na cidade também encontramos a Sinagoga de Tomar e o Convento de São Francisco.

Como Chegar
Do Porto - A1 em direcção a Sul, seguir pela saída 11 em direção a N342/Lousã/Soure/Condeixa, seguir pela saída para A13 em direção a Lousã/Tomar, seguir pela IC9 saída em direção a Fatima/Ourém/Tomar Norte

De Lisboa - A1 em direcção a Norte, seguir para A23 em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas até à saída para A13/IC3em direção a Tomar
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