terça-feira, 31 de março de 2020

segunda-feira, 23 de março de 2020

Amaranthe - Endlessly (An Amaranthe Wedding)



Não sou das maiores fãs desta banda, mas confesso que Amaranthe acaba sempre por surpreender com uma excelente música. Esta já tem uns anitos, no entanto, decidiram lançar agora um videoclip com imagens do casamento de um dos membros da banda. Chamem-me piegas, mas adoro adoro adoroooo esta música!



By Lum
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quarta-feira, 18 de março de 2020

Catarina de Habsburgo, de Yolanda Scheuber



"Torquemada, 1507. Joana I de Castela dá à luz a sua sexta e última filha enquanto acompanha o caixão do seu amado esposo até Granada. Catarina está destinada a fazer flamejar a divisa dos Habsburgo em Portugal, mas ninguém poderia pressentir a trágica vida que o destino lhe tinha reservado.
Todo o seu existir foi agitado pelas contradições. Conheceu a pobreza mais extrema e a mais assombrosa riqueza; o feliz amor de um esposo apaixonado e o calvário das mortes dos seus nove filhos, mas nunca nada, nem ninguém, conseguiu vergar a sua fé inquebrantável, que a ajudou a superar as dores mais extremas com profunda e serena valentia.
Yolanda Scheuber, com o agradável estilo que a carateriza, traça aqui um magnífico relato, profundo e dilacerante, da mais nova das filhas da rainha, Joana I de Castela"

É o segundo livro que leio desta autora, que é uma grande admiradora confessa de D. Joana I de Castela e de suas filhas. Pelo que sei escreveu sobre todas, infelizmente em Portugal só lançaram Leonor de Habsburgo (que já li) e este, Catarina de Habsburgo. A escritora tem uma escrita muito romantizada, tanto que ao inicio, com tanta descrição e conversa romantizada, parece que o livro não passa dali. Mas depois de se entrar na narrativa, só se quer ler mais e mais.

Quanto ao livro propriamente dito, este começa por contar a vida de Joana I de Castela, antes de Catarina nascer. Devo dizer que achei que a vida de Catarina foi brutalmente injusta e penosa. A sua mãe teve um vida onde ninguém quis saber dos seus sentimentos. Já sabia que D. Filipe, seu marido, apesar de muito amado por ela, foi um terrível marido; mas nunca pensei que o pai, D. Fernando, o Católico, fosse tão mau. Nunca o admirei, pois achava que se tinha tanto amor a sua esposa D. Isabel a Católica, não necessitava de amantes, mas enfim... pelos vistos antigamente era normal. Mas fazer o que fez à sua filha, não tem perdão e nunca o imaginei um sedento de poder. Pois, pelos vistos era e, se já não admirava o homem, passei a detestar. O responsável pelo cativeiro e provações que a sua filha e neta passaram é culpa dele. 
Nunca imaginei que seria possível uma rainha e princesa fossem tratadas daquela maneira. Quando o seu irmão, Carlos, chegou à maioridade, tomou o trono de Espanha, e mesmo assim, não tirou a mãe do cativeiro. Acabou sim, uns anos mais tarde, casar Catarina com o rei de Portugal, e assim tira-la do cativeiro. Um cativeiro infeliz, só suportável pelo amor entre mãe e filha. Sofreu com a separação, mas foi feliz no casamento (a única coisa que penso que deva ter sido feliz). Viu todos os seus filhos morrerem, os seus irmãos e o seu marido. Ficou sozinha, como regente de seu neto, mas rapidamente abdicou, por pressão do governo. Apenas lhe restava Maria, sua sobrinha (filha de sua irmã Leonor e o rei D. Manuel I) que criou desde de criança e na qual narra, neste livro, toda a sua história. Mais uma vez sobreviveu a esta filha/sobrinha, vendo-a morrer nos seus braços. Não lhe sobreviveu muito mais. Resta-lhe o descanso de não ter vivido mais para ver morrer também o seu neto D. Sebastião.
Vale pena ler sobre a vida desta rainha, que tanto sofreu e que não é assim tão falada nem dada a merecida importância.

O livro e a série espanhola Carlos Rey Emperador

Guiomar Puerta como Catarina de Habsburgo em Carlos Rey Emperador

Na série, Catarina não aparece muito. No entanto, difere muito do livro (e acho que da realidade também) quando contribui para a revolta que queria a rainha D. Joana no trono e deposição do filho Carlos. Não aconteceu no livro, e não me parece de todo que tenha acontecido na realidade. E basicamente a história dela na série é mais enquanto está presa em Tordesilhas até partir para Portugal. Tem uma aparição, quando a D. Isabel de Portugal parte para Espanha.


By Lum
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segunda-feira, 9 de março de 2020

AD INFINITUM - Marching on Versailles (Official Video)



Por vezes procuro por novas bandas a ver se encontro alguma que me "encha o espírito". Mas não tenho sido bem sucedida ultimamente, até posso gostar da musica, mas a banda não pega e nem sequer me dou ao trabalho de ouvir mais.
Mas eis que desta ver encontrei uma, cujas musicas me ficaram no ouvido... infelizmente, ainda só lançaram 3 musicas, mas adorei as 3. Falo de Ad Infinitum!!

Deixo-vos com o videoclip da musica "Marching on Versailles":



O álbum de estreia "Chapter I: Monarchy" será lançado a 3 de Abril:


1    Infected Monarchy
2    Marching on Versailles
3    Maleficient
4    See you in Hell
5    I Am the Storm
6    Fire and Ice
7    Live Before You Die
8    Revenge
9    Demons
10  Tell Me Why

By Lum
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quinta-feira, 5 de março de 2020

Castelo Rodrigo, uma aldeia com 600 anos de história

Olá,


Hoje trago-vos a conhecer a Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo. É uma freguesia do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda.
Durante mais de 600 anos, a povoação foi vila e sede do concelho.


Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo


Pertenceu a Leão, mas com o Tratado de Alcanices em 1297, Castelo Rodrigo passa a integrar o Reino de Portugal.
D. Dinis ordenou a reconstrução do castelo, construindo igualmente a porta de entrada da alcáçova com duas torres. Durante a dinastia Filipina, Cristóvão de Moura mandou construir a sua residência, em estilo maneirista. No período da Restauração, em 1640, todos os pertences de Cristóvão de Moura foram confiscados pela coroa e sua residência em Castelo Rodrigo foi incendiada e destruída.



O que ver

1. Palácio de Cristovão de Moura


Palácio de Cristovão de Moura


Quando se está a chegar a Castelo Rodrigo, olhando para o topo da colina, encontramos o Palácio, infelizmente já em ruínas.
Como já disse, Cristóvão de Moura, foi um partidário de Filipe II e uma figura importante na administração do país durante a dinastia filipina. Assim, com a restauração da Independência, o palácio foi considerado um símbolo da opressão espanhola, mesmo 3 décadas depois da morte do seu construtor, tendo sido incendiado pela população.


Interior do Palácio de Cristovão de Moura


Está localizado no lugar da antiga alcáçova e ainda conserva vestígios da sua monumentalidade. Durante os séculos XVIII e XIX, o palácio sofreu algumas obras de consolidação, mas só recentemente foi alvo de intervenção para consolidação das ruínas, com o apoio das Aldeias Históricas de Portugal. 


Interior do Palácio de Cristóvão de Moura

É verdade que está praticamente em ruínas, mas vale a pena visitar. O que sobrou está em bom estado e vale a pena apreciar a paisagem.


2. Porta do Sol


Porta do Sol


É uma das três entradas na vila ao longo das muralhas.


3. Castelo e bombardeiras cruzetadas


Castelo e bombardeiras cruzetadas


Não existem fontes com referência ao castelo antes do foral de 1209 de Afonso IX de Leão, no entanto é provável que já existisse no século IX. A fortificação foi sofrendo alterações, sendo que as mais significativas aconteceram no reinado de D. Dinis. Posteriormente, no D. Manuel I ordenou a recuperação das muralhas. 
É possível visualizar as famosas bombardeiras cruzetadas, que foram introduzidas mais tarde, após o aparecimento das peças de artilharia. Eram os postos de vigilância da alcáçova.
Foi parcialmente restaurado na década de 1940 e recentemente uma intervenção com o apoio das Aldeias Históricas de Portugal.


4. Igreja Matriz


Igreja Matriz


A Igreja Matriz foi fundada no século XIII pela Confraria dos Frades de Nossa Senhora de Rocamador. Apesar de manter uma tipologia mais primitiva, a igreja sofreu algumas obras nos séculos XVI e XVII. A Igreja foi restaurada no final dos anos 90.


5. Padrão da Restauração


Padrão da Restauração


O padrão da Restauração é um monumento que homenageia e relembra a participação activa de Castelo Rodrigo na Restauração da Independência a 10 de Dezembro de 1640. Castelo Rodrigo foi alvo de um cerco  a 25 de Junho de 1664 seguido de uma batalha travada a 7 de Julho.


6. Pelourinho


Pelourinho


D. Manuel I atribuiu foral a Castelo Rodrigo, consolidando assim o seu poder concelhio e a sua autonomia jurídica e administrativa. Assim, ergueram o Pelourinho, classificado como Monumento Nacional em Julho de 1922.


7. Torre do Relógio

Ruas de Castelo Rodrigo, com a Torre do Relógio à direita

Situado na antiga muralha que protegia a alcáçova, a torre sineira tinha originalmente um relógio de martelo com pesos de granito.


8. Convento de Santa Maria de Aguiar

Convento de Santa Maria de Aguiar

Este majestoso convento situa-se a 3 km de Figueira de Castelo Rodrigo e merece uma visita.
De estilo Românico e gótico, é constituído por uma Igreja e Convento e foi edificado no século XII, junto da Ribeira de Aguiar.

Igreja do Convento

Em 1297, com o Tratado de Alcanices, tal como Castelo Rodrigo, Santa Maria de Aguiar passou a pertencer à coroa Portuguesa e colocado sob filiação de Tarouca.

Convento de Santa Maria de Aguiar

Em 1932 tornou-se monumento nacional, sendo possível visitá-lo. As visitas são guiadas.


Como Chegar
Paisagem vista do Palácio

Do Porto - Seguir pela A1 até à saída 16 para convergir com A25 em direcção a Viseu, até à saída 32 para N324 em direcção a Pinhel/Almeida/Sabugal; sair em direcção a Castelo Rodrigo.

De Lisboa - Seguir pela A1 até à saída para a A23 em direção a Abrantes/C.lo Branco/T.res Novas, seguir pela A25 até à saída 32 para N324 em direção a Pinhel/Almeida/Sabugal; sair em direcção a Castelo Rodrigo.

By Lum

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