"Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura."
Este foi um livro que gostei imenso! Confesso que inicialmente não entendi muito bem quem estava a narrar a história e o início tornou-se confuso. Mas logo percebi, quem narra a história é a "morte". A verdade é que a história está bem conseguida! Leva-nos para a Alemanha de Hitler e mostra-nos o quanto horrível era a perseguição que faziam e o quanto sofriam as crianças, que acabavam por ser formatadas para aquele regime. O livro está organizado de maneira um pouco diferente do habitual, mas torna-se mais fácil de ler.
Liesel é uma menina que é entregue pela mãe a uma família de acolhimento. Antes disso, viu seu irmão morrer e no funeral encontrou o seu primeiro livro. Apesar de não saber ler, guardou-o. Acabou por aprender a ler com o seu pai adoptivo, e ganhou o gosto pela leitura. Os pais acabam por esconder um judeu durante muito tempo, tendo ela se afeiçoado a ele. Eram tempos difíceis, não havia comida e havia demasiado medo. O fim foi triste, mas diferente! Pessoalmente, gostei mesmo muito do livro.
Existe um filme baseado no livro, com o mesmo nome que quero ver. Fico sempre curiosa se o filme se mantém fiel ao livro ou não. Deixo-vos com o trailer:
By Lum
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